Montado plano de ação sobre prostituição na Atalaia

Audiência discutiu conflitos entre prostitutas e moradores
Um plano de ação conjunta será realizada para resolver os conflitos envolvendo prostitutas e moradores no bairro Atalaia. Esse foi o resultado de uma audiência pública que ocorreu nesta sexta-feira, 3, no Ministério Público Estadual (MPE), com a presença de representantes do Centro de Atendimento aos Grupos Vulneráveis, Fundação Renascer, Projeto Acolher e Centro de Apoio Psicossocial (Caps).

A reunião foi realizada por conta de um abaixo assinado enviado ao MPE pelos moradores do local. No documento, eles relatam agressões que teriam sofrido por parte das profissionais do sexo que fazem ponto próximo às suas casas. Por outro lado, a delegacia de grupos vulneráveis já recebeu cinco representações contra moradores que teriam agredido prostitutas.

“O plano de ação foi montado para tentar harmonizar as duas partes”, explica Edilberto Rodrigues Filho, diretor de abrigos e representante da Fundação Renascer na audiência. O Caps se comprometeu em realizar uma reunião com as prostitutas para tentar conscientizá-las.

Os abrigos e o projeto Acolher irão ficar de prontidão caso alguma adolescente seja encontrada em situação de exploração sexual no local. “A Fundação Renascer fará o acolhimento dessas adolescentes e as encaminhará para os serviços de proteção”, complementou. No dia 27 de outubro uma nova audiência será realizada para avaliar as ações do grupo.

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