Moradores do Coqueiral não foram despejados

Moradores terão mais um prazo
Moradores das 10 casas situadas em um loteamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no bairro Coqueiral, que tinha o prazo até a manhã dessa quarta-feira, 14, para desocuparem as casas, continuam no local. Representantes do Ministério Público, da Secretaria de Assistência e Inclusão Social, oficiais de justiça e Policia Militar de Aracaju se reuniram no local e entraram em um acordo.

De acordo com o oficial de justiça, Ulisse Silvânio Santos, as famílias já haviam sido avisadas da reintegração de posse. “O Juíz determinou que essas pessoas fossem retiradas, porque a empresa que realiza a obra alegou que está impedida de cumprir os prazos de entrega por conta da invasão por parte desses moradores. Eu mesmo já tive aqui pessoalmente para comunicá-los, então estamos aqui para cumprir o que manda a lei”, relatou Ulisses

Oficiais de justiça conversaram com capitão
O oficial de justiça ressaltou que a ação só seria realizada com a presença de assistentes sociais e do conselho tutelar. “Não podemos realizar essa reintegração de posse antes do conselho tutelar resolver o que será feito. Tem várias crianças e nós antes de tudo somos humanos, não vamos colocá-las na rua, sem a devida proteção”, pontuou o oficial.

O capitão Marcos Carvalho, após conversar com os representantes que estiveram presentes, comunicou aos moradores que a ação não seria cumprida. “Algumas particularidades tem que ser resolvida, como por exemplo onde ficarão as crianças, então nós entendemos que não é possível que se faça isso hoje”, explicou.

O capitão da PM também pontuou que a forma de trabalho realizada pelo grupo de gestão de conflito da polícia, do

Capitão Marcos diz que trabalho da polícia é diferenciado
qual ele faz parte, é diferenciada. “Acabou o tempo em que a polícia retirava as pessoas a força, estamos aqui para garantir a segurança delas”, comentou.

Marcos informou aos moradores que independente da suspenssão da ação na manhã dessa quarta-feira, a ação ainda será cumprida. “Não somos nós da polícia e nenhuma das pessoas que estão aqui que determinam o fim da ação de reintegração de posse. Então é importante que os moradores tenham ciência de que poderemos voltar aqui, com outra estrutura para se fazer cumprir a ordem determinada pelo juiz”, comentou.

Os moradores

Moradores continuam apreensivos
Mesmo com o não cumprimento da ação nessa quarta-feira, 14, os moradores continuam apreensivos com a situação. “Vamos tentar recorrer porque não temos para onde ir, se sairmos daqui ficaremos no meio da rua, ganhamos mais uns dias para tentar um acordo”, pontuou Anderson de Oliveira.

A moradora Mônica dos Santos, muito indignada comentou que as autoridades políticas não conseguem resolver os problemas da população carente. “Para os ricos do conjunto da Aruana o prefeito achou melhor hospedá-los em um hotel, mas para a gente ele ele está colocando na rua”, desabafou a moradora

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