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| Armazenamento de água é alternativa para a inconstância do abastecimento (Foto: Portal Infonet) |
Os moradores do Lamarão continuam reclamando do problema na distribuição de água no bairro. Eles se queixam do abastecimento irregular, dos valores altos na conta e da assistência prestada pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), responsável pelo serviço.
O problema atinge quase todo o bairro, mas principalmente quem mora nos arredores da avenida Paulo Figueiredo. Na rua 2, por exemplo, uma parte tem o abastecimento interrompido durante o dia; outra costuma ficar semanas sem água.
“Aqui tem o abastecimento na maior parte do dia, a partir das 3h da tarde, fica até a madrugada e pela manhã vai embora. Esse sempre foi o normal daqui”, comenta Jéssica Lima, moradora.
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| Ediluce reclama da situação que, segundo ela, já dura meses (Foto: Portal Infonet) |
Edluce Cruz afirma que essa situação de estende há meses. “Eu tenho comércio e sou prejudicada, sem poder atender meus clientes. Estamos nessa luta desde o ano passado, reclamando da falta d’água. Passei 8 dias sem água na semana passada e a conta veio R$140”, desabafou. "Precisamos armazenar, comprar água mineral e nos virar com os caminhões-pipa que mandam".
Outro morador, que não quis se identificar, contou que, desde novembro do ano passado, mais de 40 protocolos foram registrados na Deso.
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| Morador exibe protocolos registrados na Deso e contas que chegaram nos últimos meses |
Procurada pelo Portal Infonet, a assessoria de Comunicação da Companhia de Saneamento afirmou que se manifestaria sobre o caso, mas até a publicação da reportagem, não houve novo contato. Permanecemos à disposição pelo telefone 2106-8000 e através do e-mail jornalismo@infonet.com.br.
Por Victor Siqueira
