Moradores do Marivan estão insatisfeitos com a invasão no local

Loteamento Marivan

Cláudia diz que há tempo vem lutando pela melhoria do loteamento Marivan, mas não vê respostas. “A violência está demais. Nessa área [Marivan], não tem posto policial. O mais próximo é no conjunto Padre Pedro. Já teve até casos de roubo de portas, vaso sanitário e em plena luz do dia, marginais estarem transitando com armas livremente. Os policiais rondam pouco fazem para que os moradores fiquem mais tranqüilos”, diz. Ela afirma que vai precisar mudar de residência porque já sofre ameaças e que se for preciso, vai até a Brasília para tentar uma solução.

Moradores do Marivan reclemam das condições em que se encontra o loteamento

O policial Alessandro Fernandes Rocha reforça a questão da marginalidade dizendo que essa semana um rapaz drogado invadiu sua casa e que as condições do loteamento facilita que esses roubos e furtos estejam acontecendo. “Uma grande quantidade de terrenos baldios sem limpeza são locais ideais para esconder bandidos. Além de acumular lixo e água que faz com que ratos, cobra e foco para mosquito da dengue estejam mais acentuados. Se for contar mais problema, tem a questão do saneamento básico que não tem”, fala.

Os moradores também salientam que entre os agravantes, está a invasão de um grupo de pessoas que se instalaram na praça central do Marivan. “O que se sabe é que a Secretaria de Inclusão Social está com o projeto de construção de condomínio para atender essas pessoas e que foi através dela [Secretaria] que essas pessoas estão instaladas. Mas fica a grande pergunta: como é que vai fazer a construção de casas se mal tem condições de dar o mínimo de infra-estrutura para a área que já tem”, desabafa.