Moradores do Santa Maria reclamam das obras do PAC

Interrupção das obras do PAC prejudica moradores
Indignados com o descaso do poder público na região do Bairro Santa Maria, os moradores fizeram um protesto na manhã desta terça-feira, 23. Há aproximadamente nove meses as obras de construção de um canal nos conjuntos Padre Pedro e Valadares estão interrompidas, prejudicando o tráfego no local. Com pneus em chamas, os manifestantes interromperam o tráfego de carros na Avenida Jacira Gomes de Carvalho, principal meio de acesso ao bairro.

Segundo os moradores, a empresa que iniciou as obras não aparece no local há mais de nove meses. Os buracos foram feitos e a tubulação foi colocada no local. “Depois que eles fizeram esse buraco, fizeram uma ponte de madeira para que a gente pudesse passar.

Pneus foram queimados na avenida em sinal de indignação
Mesmo assim, não serviu de muita coisa: há menos de um mês, um homem caiu da ponte e morreu”, diz a moradora Adriana Damásio.

Moradores reclamam do “empurra-empurra”

O único jeito de ir para o outro lado da via é se aventurando pelo buraco, através da vala aberta pela empresa contratada. “O governo de Marcelo Déda diz que investiu R$ 98 milhões no Santa Maria com as obras do PAC, mas, até agora, nós só temos um buraco que serve de abrigo  para ratos, baratas e doenças”, afirma o presidente da Associação de Moradores do Bairro Santa Maria, Edir Alves Sobrinho.

Para Edir, as empresas 

O presidente da Associação de Moradores, Edir Alves Sobrinho
envolvidas fazem um ‘empurra-empurra’ com a situação. “A Deso diz que as obras são terceirizadas; a Emurb, diz que a questão é da Deso e, no final, nada é resolvido”, declara o presidente.

Nova licitação para continuação da obra

A Deso confirma o não-andamento da obra há cerca de oito meses. “A Deso deu início ao processo de cancelamento de contrato. Uma nova licitação será feita para que uma empresa dê continuação aos serviços. A demora é por causa dos prazos legais de cancelamento de contrato. A Deso tem a responsabilidade de concluir a obra e irá construir”, disse a assessoria do órgão.

Os manifestantes irão criar uma comissão e, em seguida, irão à Câmara Municipal e ao Ministério Público Estadual, pedir que uma solução imediata seja dada ao local. De acordo com a Associação de Moradores, se em um prazo de 20 dias nada for feito, uma nova manifestação será realizada.

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