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Crianças e adultos convivem com ratos e cobras (Fotos: Portal Infonet) |
As famílias que residem na ocupação Recanto dos Manguezais situado no conjunto Augusto Franco estão na expectativa de serem incluídas no auxílio-moradia da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA).
A inclusão das famílias no auxílio ocorrerá após decisão judicial do juiz Federal Edmilson Pimenta que determinou que o município de Aracaju realize o cadastramento das famílias que ocupam a área de preservação, incluir as famílias identificadas como em situação de risco social em programas habitacionais e garantir, dentro de 90 dias, o repasse do auxílio-aluguel às famílias.
A equipe do Portal Infonet esteve na manhã desta quarta-feira, dia 30, na invasão para conversar com as famílias. Na ocupação, muitos moradores se disseram esperançosos com a saída do local, mas garantiram que só deixam a ocupação caso o auxílio-moradia concedido pela PMA seja equivalente a R$ 300 reais.
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Famílias reivindicam que o auxílio seja de R$ 300 reais |
“Ficamos sabendo que o valor do auxílio seria de R$ 200 reais. Em qual lugar iremos encontrar uma casa nesse preço?. Não podemos ir para um bairro longe, porque nossos filhos estudam aqui perto”, conta a moradora Simone dos Santos.
Problemas
A falta de infraestrutura adequada é um dos problemas enfrentados pelos moradores que convivem com a precariedade do saneamento básico e condições de moradias. A dona de casa Joseneide dos Santos alega ser comum crianças e adultos doentes, já que todos são obrigadas a conviver com bichos como ratos e cobras.
“Nós convivemos com ratos, baratas e constantemente ficamos doentes. Quando chove a situação é precária, porque os barracos alagam e como não temos para onde ir, temos que continuar aqui”, conta.
Semasc
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A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) encaminhou nota ao Portal Infonet. “As famílias do Recanto dos Manguezais estão cadastradas para futuros empreendimentos habitacionais do município de Aracaju. Estive pessoalmente no local, conheço a realidade das famílias. Vamos aguardar a decisão da Justiça para vermos qual atitude tomaremos”, disse Selma Mesquita, secretária de Assistência Social e Cidadania.
Por Aisla Vasconcelos
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