Moradores permanecem amontoados em associação

46 famílias reclamam da falta de estrutura de alojamento (Fotos: Portal Infonet)

Na tarde deste domingo, 15, 46 famílias que estão alojadas em uma associação de moradores voltaram a reclamar sobre a falta de estrutura do local. De acordo com as famílias que moravam em barracos das invasões da Prainha e do Arrozal, ambas localizadas no bairro Santa Maria, o pequeno alojamento é úmido, apresenta mofo e dispõe de apenas um banheiro para cerca de 100 pessoas.

Os moradores que invadiram a associação porque temiam que os barracos desabassem, reconhecem que o local não tem estrutura para abrigar as famílias. De acordo com Lindinalva Santos Sores, mãe de cinco filhos menores de idade, a condição do galpão coloca em risco a saúde dos moradores. “Meu filho é especial e teve convulsão na semana passada. Aqui têm mulheres grávidas que estão doentes porque estão dormindo praticamente no chão frio”, conta.

Grávida de oito meses, Michele Gomes de Oliveira, lamenta que o benefício do auxílio moradia

Muitas pessoas dizem que estão doentes no local

ainda não foi autorizado pela prefeitura. Segundo a mulher que permanece alojada com dois filhos, os moradores estão preocupados porque as cestas básicas doadas pelo município são insuficientes. “Resta pouca coisa da cesta que a prefeitura deu. Não sei o que será de todos nós quando a comida acabar”, diz.

Aos 71 anos, Francisco dos Santos, diz que apesar da péssima condição do barraco continua morando na invasão da Prainha. “Estou aqui na associação porque começou chover e tenho medo do barraco desabar, mas vou voltar para o barraco daqui a pouco. Aqui na associação já tem muita gente”, observa.

Auxílio

Em matéria publicada pelo Portal Infonet no último dia 11 desse mês a prefeitura afirmou que não reconhece aquelas famílias como legítimos moradores da invasão da Prainha. De acordo com a Assessoria de Comunicação

A comida está acabando

da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), são 83 famílias e todas já foram cadastradas e foram amparadas com o auxílio moradoria, com quantias que variam em limite de R$ 300.

O secretário de Assistência Social e Cidadania, Bosco Rollemberg, disse que o município adotará medidas para avaliar a situação de cada uma das famílias alojadas no galpão para ver a possibilidade de estender o auxílio moradia.

Por Kátia Susanna

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