Moradores reclamam de barulho em igreja

O promotor de justiça, Gilton Feitosa (Foto: Portal Infonet)

O Ministério Público Estadual (MPE) já registrou até maio deste ano, 17 procedimentos em que moradores vizinhos a igrejas reclamam do barulho emitido por estas em seus cultos religiosos. De todos esses procedimentos, 14 estão arquivados e três ainda estão em aberto. Na manhã desta segunda-feira, 9, uma nova reclamação foi tratada em audiência desta vez na igreja ‘Pentecostal Vivendo Pela Fé’ na Rua F, número 43 do bairro Bugio.

Na ocasião estiveram presentes moradores que reclamam do barulho, Emsurb, além dos representantes da igreja. Segundo o promotor de justiça Gilton Feitosa, o prazo de suspensão é indeterminado.

“Neste caso, a vizinhança estava sendo incomodada pela poluição sonora. Nessa audiência conseguimos um ajuste de conduta já que a igreja suspendeu suas atividades enquanto elas não conseguirem uma licença ambiental para funcionar naquele local. Espero que eles cumpram até ter o problema resolvido e caso eles não cumpram o acordo, iremos entrar com uma ação na justiça solicitando a interdição e levaremos o caso até a delegacia de polícia ambiental para apurar o crime de poluição sonora”, afirma.

Para o promotor de justiça, o problema é que as igrejas se instalam numa zona residencial e sem qualquer adequação começam a cultuar os louvores e cantos em grande altura.

“Isso é recorrente, pois nós encerramos um procedimento sobre esse assunto e na outra semana aparece outro. Há uma proliferação de igrejas que se instalam em locais residenciais. Já recebemos denúncias de igrejas católicas e evangélicas, mas o número de casos da segunda é maior”, destaca.

Os representantes da igreja Faustino Pereira e Evaldo Leite Gonçalves disseram que estão sendo feitas reformas no prédio com o intuito de diminuir o barulho que é produzido. Além disso, eles afirmaram que eliminaram o uso de aparelhos sonoros para não causar incômodo aos vizinhos.

Por Bruno Antunes

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