Moradores reclamam de falta de segurança em condomínio

Muros destruídos (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Os moradores do Condomínio Visconde de Maracaju reclamam da falta de segurança e denunciam a ação de marginais que destroem muros e transformam pequenos terrenos nos arredores do condomínio como depósito destinado para esconder produtos oriundos de roubos. Um grupo de moradores acionou a equipe de reportagem do Portal Infonet para denunciar os desmandos e pedir socorro à polícia.

Os denunciantes reconhecem as falhas dos próprios moradores, falam que falta organização coletiva para formar uma equipe que possa administrar os problemas do condomínio e revelam que muitos espaços que seriam usados como garagens foram transformados em residências. Em alguns imóveis informados pelos denunciantes há placa indicando venda. O Portal Infonet tentou contato por meio dos números de telefone indicados nas placas que indicam a venda dos imóveis, mas não obteve êxito.

“Aqui, nós não temos segurança. Eles [vândalos e suspeitos por prática de furtos e roubos na região] destroem os muros que a gente construiu e abordam os moradores a qualquer hora do dia”, observa a recepcionista Michele Santos, uma das moradoras que mobilizou o Portal Infonet para fazer a denúncia. “Eles roubam carros e motos e trazem pra cá e deixam tudo aqui escondido, nestes terrenos aqui embaixo”, observa a agente de cargas Marleide de Morais Prado.

Moradores reclamam da falta de segurança

O aposentado Eribaldo Correia Barreto observa que os problemas começaram a se agravar em decorrência da ação de alguns proprietários de imóveis localizados nos fundos do condomínio, que teriam destruído toda a infraestrutura que dá proteção ao muro do condomínio. “Chegaram umas máquinas e caçambas por aqui e tiraram os taludes, que protegiam o muro. Esses taludes escoravam o aterro, mas tudo foi tirado e ninguém tomou nenhuma providência”, revela, sem saber identificar as pessoas responsáveis pela destruição da proteção.

O major Vivaldy Cabral, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento preventivo naquela região, reconhece a deficiência da PM na área. Segundo o major, as estatísticas não indicam que aquela seria uma área problemática e, em decorrência disso, não havia um policiamento preventivo maior naquela região. “Mas vamos encaminhar uma equipe ao local para observar o que está acontecendo”, promete o major.

Por Cássia Santana

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