Moradores voltam a fechar ruas na Coroa do Meio

Manifestantes fecham novamente as ruas (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Moradores da Coroa do Meio voltaram a fechar a rua Aloísio Campos, no trecho com a rua Renato Fonseco, em protesto a falta de ação da Prefeitura de Aracaju para solucionar os problemas enfrentados pela comunidade por falta de pavimentação. A servidora pública aposentada Carmem Matos, 71, informou que aquela seria uma reação ao descaso do poder público. Ela garante que a Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) já tem conhecimento do problema, mas não tomou nenhuma medida para solucioná-lo.

Com a manifestação dos moradores, o tráfego de veículos foi interrompido na região, causando sérios transtornos justamente por ser aquele trecho um dos principais corredores do transporte coletivo das linhas que ligam o bairro Atalaia ao centro da cidade.

Os moradores, segundo a aposentada, pretendem manter o tráfego interrompido naquele trecho até que as obras de pavimentação sejam realizadas. “Precisamos aqui de uma calçada com meio-fio para que as pessoas passem com dignidade”, diz a aposentada. “Quando os ônibus passam, as pessoas são obrigadas a se jogar na parede e ficam pisando nos detritos porque as fossas sempre estão estouradas”, observou.

Dona Carmem: calçada para pedestre

O comerciante José Antonio dos Santos informou que já perdeu cerca de 40% da clientela devido aos problemas provocados pela falta de pavimentação. “As fossas estouram e fica toda a sujeira nas ruas e sobe um grande mau cheiro”, diz.

Licitação

A assessoria de imprensa da Emurb informou que a obra de pavimentação naquela área foi interrompida no ano passada porque a empresa que venceu a licitação não teve interesse de dar prosseguimento ao serviço. Diante disso, a Emurb chamou a segunda empresa vencedora da licitação, que também não se interessou, e toda a obra acabou abandonada, inacabada.

Segundo a assessoria, a Emurb já está adotando medidas para retomar as obras de pavimentação, a partir de nova avaliação da planilha de custos que deverá ter preços reajustados para, então, deflagrar novo processo de licitação. A Emurb avalia que será necessário o incremento de algo em torno de R$ 2 milhões, além dos R$ 12 milhões já assegurados, para a realização dos serviços.

Pedestres também sentem os efeitos dos transtornos causados pela falta de pavimentação

A prefeitura, segundo a assessoria da Emurb, também detectou outro problema: falta da construção de um canal na região para drenar água pluvial, obra indispensável, na ótica da equipe técnica da Emurb, para apresentar solução definitiva para os problemas detectados na região. E esta obra, segundo a assessoria, não foi licitada na gestão passada, apesar de existir o projeto.

A atual gestão, segundo a assessoria de imprensa da Emurb, pretende, para breve, deflagrar outro processo de licitação para esta obra específica, avaliada em torno R$ 2,5 milhões. A Emurb acredita, segundo a assessoria de imprensa, que o processo de licitação deverá ser deflagrado nos próximos dois meses.

Por Cássia Santana

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