A professora Ofenísia Soares Freire faleceu ontem, 24, às 20h50. Ofenísia estava com 93 anos e ocupava a cadeira 16 da Academia Sergipana de Letras, foi professora do Atheneu, Colégio Tobias Barreto e membro do Conselho Estadual de Educação. Além disso, foi militante política filiada ao Partido Comunista Brasileiro. O corpo da professora está sendo velado na Academia Sergipana de Letras e deve seguir para enterro às 16h. Estanciana de nascimento, veio para Aracaju ainda na década de 30. Em 1947, emprestou seu nome às chapas de deputados estadual e federal. Quando o PCB foi posto na clandestinidade, Ofenísia voltou-se totalmente ao magistério. Em 1964 foi novamente atingida pela repressão, teve o seu mandato extinto no Conselho Estadual de Educação e foi afastada do Atheneu. Contudo, continuou a ensinar no Colégio Tobias Barreto. Em 25 de novembro de 1980, tornou-se uma imortal da Academia Sergipana de Letras, ocupando a cadeira que pertencera a Hermes Fontes. “Ela foi minha professora, cresci intelectualmente com a orientação dela. Nos reencontramos, depois, na Academia Sergipana de Letras”, conta Luiz Antonio Barreto, professor e historiador sergipano. Ele se refere a ela como a grande mestra de todos os sergipanos. “Foi uma figura que viveu intensamente sua vida”, complementa.
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