
O juiz Edinaldo César Santos Júnior, 49 anos, foi encontrado morto no domingo, 1º, em sua residência em Aracaju. A morte foi confirmado pelo TJSE. O sepultamento do juiz Edinaldo César será realizado nesta segunda-feira, 02, no cemitério Colina da Saudade, às 16h. A partir das 14h haverá uma cerimônia religiosa.
A Secretaria da Segurança Pública informou que não foram identificados sinais de violência no corpo do juiz e nem no interior da residência. A causa da morte será esclarecida após exames realizados pelo Instituto de Análise e Pesquisa Forense.
Luto
Em respeito à memória do magistrado, a Presidente do TJSE, Desa. Iolanda Santos Guimarães decretou luto oficial de 3 (três) dias no âmbito do Poder Judiciário sergipano. Durante esse período, as bandeiras serão hasteadas a meio mastro em todas as unidades judiciárias do Estado.
Por meio das redes sociais, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) informou que Edinaldo exercia a função de juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A trajetória do Dr. Edinaldo César Santos Júnior foi marcada pela competência, dedicação e ética, sempre pautada pela defesa da Justiça e pelo compromisso com o fortalecimento do Poder Judiciário sergipano e brasileiro. No TJSE, sua atuação foi exemplar, sendo reconhecido pelo profissionalismo, sensibilidade e espírito público. No CNJ, contribuiu significativamente para importantes projetos e políticas institucionais em prol da eficiência e da modernização do Judiciário, notadamente nas áreas da infância e juventude e direitos humanos.
Neste momento de imensa dor, o Tribunal de Justiça de Sergipe se solidariza com os familiares, amigos, colegas de magistratura e servidores, expressando as mais sinceras condolências e votos de conforto.
Pesar
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania manifesta pesar pela partida inesperada do juiz Edinaldo César Santos Júnior neste domingo, 1⁰. “Agradecimento do MDHC pela contribuição na defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Nossa solidariedade à família e aos amigos. O Brasil perde um grande defensor dos direitos humanos”.
A Associação dos Magistrados de Sergipe (AMASE) lamentou a morte do juiz. “O magistrado foi exemplo de busca pela igualdade e respeito aos direitos humanos e sempre atuou com responsabilidade e dedicação aos projetos de melhoria do Poder Judiciário. No CNJ, dedicou esforços à importante pauta da adoção, trabalhando arduamente para facilitar e agilizar os procedimentos em prol das crianças e adolescentes que buscam um lar. Teve especial atenção ao sistema socioeducativo, na proteção dos jovens em conflito com a lei. Envio meus mais sinceros sentimentos aos amigos e aos familiares”.
*Com informações do TJSE