Morte de advogado: acusado recebe habeas corpus, mas continua preso

Gutemberg Barreto continuará preso no Cope (Foto: arquivo SSP/SE)

Um homem identificado como Gutemberg Barreto, conhecido como Papá, acusado de envolvimento no assassinato do advogado Jarbas Feitoza de Carvalho Filho, ocorrido no dia 11 de março, em Aquidabã, recebeu um habeas corpus, mas continuará preso.

Papá foi preso em flagrante no dia 19 de março, sob acusação de porte ilegal de arma de fogo e receptação (já que a arma era roubada). Dias depois, a Polícia Civil descobriu que Papá era homem de confiança do advogado e teria participado da emboscada, passando detalhes do cotidiano da vítima, que foi levada até o local do crime, para uma suposta transação com animais.

O habeas corpus concedido pela juíza Maria Angélica França está relacionada à prisão por porte ilegal de arma de fogo e a receptação, mas concede a liberdade, mediante medidas cautelares, somente se Papá não estiver preso por outro crime.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, apesar da concessão de habeas corpus, Papá continua preso em virtude do envolvimento na morte do advogado. Ele está detido no Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope).

Assassinato

Alcivan Barbosa de Andrade, Genison Pereira e Gutemberg Barreto foram presos acusados do assassinato do advogado Jarbas Feitoza de Carvalho Filho. As investigações apontaram que Gutemberg levou Jarbas até o local do crime, alegando que faria uma suposta transação com animais. O advogado foi abordado por Genison, na presença de Gumteberg, e acabou sendo alvejado e morto. As impressões digitais de Alcivan foram encontradas na arma, que não foi utilizada no crime, mas foi apreendida com Gutemberg. A motivação para a emboscada, segundo os investigadores, foram dívidas contraídas pelos autores do crime junto ao advogado.

por Verlane Estácio

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