Motoristas que circulam pelo bairro São José continuam com dificuldades para estacionar os seus veículos. O motivo, já conhecido pela maioria da população, é a atuação dos flanelinhas que passaram a usar cones e demarcar os trechos das ruas com suas iniciais, obrigando os condutores a pagar pelo uso do espaço público.
A jornalista Gabriela Melo usou as redes sociais para desabafar sobre a situação. Em um post, publicado na tarde desta segunda-feira, 27, ela contou a sua experiência ao tentar estacionar na rua Campo do Brito, no trecho que abriga diversas clínicas. Primeiro, ela se deparou com cones e iniciais pintadas no chão. Em seguida, ela buscou outra vaga, mas foi abordada por um flanelinha que exigiu pagamento antecipado. “A senhora não vai demorar não ne? Aqui só pode parar rapidinho, senão tem quem procurar outra vaga. E paga antecipado”, disse a jornalista ao reproduzir a fala do flanelinha.
“Lembrei que da última vez que discuti com flanelinha tive o carro riscado e amassado. Com medo e muita revolta, resolvi procurar um estacionamento. A SMTT precisaria estar por aqui, mas não vi nenhum agente na área”, reclamou a jornalista em outro trecho do post.
Um representante comercial, que preferiu não se identificar, revelou que o problema acaba pesando no bolso do motorista. “Todos os locais aqui no bairro São José são difíceis para estacionar. Passo aqui diariamente e a opção é pagar para o estacionamento privado mensal ou pagar aos flanelinhas, já que eles tomaram conta do espaço. Acho que o poder público deveria promover cursos com essas pessoas para que elas se qualificassem em outras áreas”, opinou.
A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), por meio de sua Assessoria de Comunicação, disse que já tomou conhecimento do problema relatado pela jornalista e que vai enviar uma equipe ao local para apagar as áreas demarcadas e remover os cones.
A SMTT destacou também que a população pode acionar o órgão – por meio do número 118 – para que as equipes apaguem sinalizações irregulares ou recolham qualquer tipo de objetivo que esteja atrapalhando a mobilidade ou reservando vaga pública de estacionamento.
O órgão reforçou que as pessoas devem acionar a Polícia Militar (190) caso se sintam ameaçadas, chantageadas ou coagidas a pagar para ter direito ao uso da vaga pública.
por Verlane Estácio
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