Mototaxistas fazem ato e solicitam legalização da profissão

Mototaxistas pedem legalização do serviço
Os trabalhadores em motocicletas (mototaxistas) de Aracaju fizeram uma mobilização no centro da cidade na manhã desta quinta-feira, 12. Alguns motociclistas circularam por diversas ruas acompanhados de um carro de som. O intuito é chamar a atenção da população para a problemática destes trabalhadores, que fazem seu serviço de forma ilegal pelas ruas de Aracaju.

“Queremos deixar a população ciente de que muitos pais de família podem ficar sem trabalhar e também gostaríamos de mobilizar a própria categoria engajanado o máximo de colegas para assinar o documento que pretendemos dar entrada na Câmara Municipal de Aracaju”, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Motociclistas de Aracaju, Jailton Pereira.

Jailton Pereira
A categoria arrecadou até o momento cerca de 2.600 assinaturas das 16 mil necessárias para entrar com um projeto de iniciativa popular para legalizar o serviço dos motociclistas. De acordo com a lei de nº 3037, é preciso 5% de assinaturas do eleitorado municipal para dar entrada em uma propositura deste tipo.

“Depois que conseguirmos as assinaturas é que iremos procurar os parlamentares. Como este ano não é eleitoral nenhum parlamentar quer mostrar sua cara e ajudar na causa”, diz o sindicalista.

De acordo com o presidente, somente em Aracaju existem 480 mototaxistas e nove municípios de Sergipe já conseguiram a autorização em suas Câmaras para atuarem nas suas cidades de forma legal. “Sei que a desculpa de alguns parlamentares e da SMTT é que o nosso trabalho fere o Código Nacional de Trânsito e também a Constituição, mas como estes nove municípios liberaram os serviços? Nós temos tramitando no Congresso Federal três projetos a nosso favor que, quando aprovados, irão atingir toda a federação”, comenta.

O superintendente da SMTT, Antonio Samarone, declarou numa emissora de rádio local que é contra a legalização deste tipo de transporte. Segundo ele, “é um risco muito grande colocar gente idosa, gestante, pessoas que não têm nenhuma habilidade física numa motocicleta. Porque moto é um transporte para jovens de 15 a 25 anos pois requer muita destreza”, declarou.

Problemas antigos

Classe e clientes assinam projeto de iniciativa popular
Os profissionais explicam que questões sempre lembradas para não liberação deste serviço, como segurança e higiene, podem ser resolvidas. Eles explicam que atualmente usam uma toca plástica descartável e individual para cada passageiro e que outros pontos de segurança podem ser seguidos e cobrados no momento que o projeto que legaliza a profissão identificar os problemas.

Medo

Muitos dos mototaxistas estavam participando da mobilização com medo e alegavam que policiais da CPtran estavam no local anotando as placas das motos para multá-los ou repreendê-los em outro momento.

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