Movimento Não Pago promove ato público no Centro

Manifestantes fizeram panfletagem no terminal do Centro (Fotos: Portal Infonet)

Estudantes e representantes de coletivos, movimentos e partidos políticos se reuniram na tarde desta quinta-feira, 7, para um ato público contra o aumento da tarifa do transporte coletivo. A manifestação envolveu uma panfletagem no calçadão da João Pessoa e no terminal Fernando Sávio, localizado no Centro. Segundo os manifestantes, uma nova ação está programada para a manhã da próxima sexta-feira, 8, para cobrar posicionamentos do governo.

De acordo com Alexis Pedrão, representante do movimento Não Pago, o prazo estabelecido pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) para pronunciar-se sobre a carta de reivindicações entregue pelos manifestantes na última sexta-feira, , já aproxima-se do fim. “Eles se comprometeram a nos prestar um esclarecimento oficial até a data de amanhã [8], mas até então não obtivemos resposta. Por isso, iremos até a sede da SMTT fazer essa cobrança”, diz.

Alexis: serviço oferecido não justifica aumento

Para Alexis, o serviço oferecido na capital não justifica o aumento da tarifa. “Não tem como aumentar o preço se não existe melhoria. Pelo contrário, os ônibus continuam rodando em condições cada vez piores, sucateados. Alguns até foram recolhidos pelo fato de estarem em mau estado, mas não foram repostos.”, afirma.

Demandas

O manifestante aponta falhas com relação à prestação de contas do transporte público. “Em Aracaju não existe auditoria dos custos do transporte, o que já foi implantado em outras capitais. Nos locais em que a auditoria é vigente, descobriu-se que as empresas estavam lucrando embora alegassem dificuldades. É preciso que essa fiscalização seja instalada aqui, para levantar os gastos reais”, expõe.

Além do congelamento da tarifa e da implantação da diretoria, os manifestantes reivindicam medidas urgentes. “Queremos a reforma dos pontos de ônibus, a garantia da acessibilidade e o cumprimento da legislação municipal. Há uma lei que determina o passe livre para desempregados e a existência de um cartaz nos terminais dizendo todos os horários e linhas dos ônibus, mas isso não é cumprido”, esclarece.

Segundo a diarista Tamires Silva, 22, o aumento da tarifa de ônibus é injusta para o trabalhador. “É um absurdo, por que as taxas aumentam e o salário continua o mesmo. Quem trabalha não tem dinheiro para pagar esse preço. Mas já que não tem como ficar sem trabalhar, todo mundo é obrigado a pagar um valor injusto”, diz.

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