Na entrada do local onde acontece o evento, trabalhos artísticos que reproduzem as vítimas da violência doméstica no Brasil causavam impacto aos convidados. O objetivo da organização é chamar a atenção para um problema ainda recorrente no universo feminino, mesmo com tantos avanços: a violência contra a mulher. Para a representante da UBM em “Percebemos que o apelo visual serviria para aguçar ainda mais a crítica e a revolta das pessoas contra a violência doméstica. Por isso pedimos a um artista que fizesse essas reproduções, de mulheres vítimas de queimaduras, facadas, espancamento e outros crimes que foram cometidos por seus companheiros. Fatos muito reais e revoltantes”, conta Ivânia. Em cada reprodução da figura de uma mulher ensangüentada e em posição de sofrimento havia uma notícia relacionada à imagem. Mas além da violência doméstica, outros pontos precisam ser repensados neste dia, como defende o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Souza. “Ainda há diferenças no mercado de trabalho, As diferenças também estão no meio político. Apesar de representar maioria do eleitorado, o sexo feminino preenche menos de 10% das vagas na Câmara Federal e exatos 11% no quadro de governadores brasileiros. Este e outros assuntos serão debatidos às 18h, na sede do Sindicato dos Bancários, em uma mesa redonda com o tema ‘Mulher e Emancipação’. A história da data No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. Por Glauco Vinícius
Uma série de homenagens aos 100 anos do Dia Internacional da Mulher acontece desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 8, no Sindicato dos Bancários de Sergipe, que organizou o evento juntamente à Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Brasileira da Mulher (UBM) e outros movimentos sociais. Café da manhã para mulheres
Sergipe, Ivânia Pereira, um grande absurdo. Ivânia Pereira, da UBM
o que é inaceitável, pois quem compõe o sistema trabalhista deste país são as mulheres e os homens”, opina. Trabalhos artísticos reproduzem sofrimento com violência doméstica
a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, como redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário) e equiparação de salários com os homens. Em cada obra, uma notícia que dá consistência ao sofrimento reproduzido
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