MP quer que Estado faça o Ciosp funcionar com excelência

Empresa foi contratada para prestar serviço de Call Center
O promotor Deijaniro Jonas ouviu no início da tarde desta quinta-feira, 18, os representantes da empresa que presta o serviço de atendimento no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). A reunião foi mais um desdobramento do caso que envolve a morte do comerciante Eraldo de Jesus, ocorrida no final de janeiro.

De acordo com Deijaniro, a preocupação do Ministério Público é cobrar do Estado que o serviço seja prestado com excelência. No caso do Ciosp, entretanto, a falha pode ser atribuída à falta de treinamento específico dos atendentes, que não são capacitados para ocorrências na área de Segurança Pública.

“A empresa está apta a realizar a atividade a que eles se predispõem, que é de atendimento ao cliente. Entendo que é necessária uma supervisão do órgão de Segurança Pública do Estado para esse tipo de atendimento”, explicou o promotor.

Promotor marcará audiência com representantes do Estado

Há, portanto, falta de alguém que interprete as chamadas recebidas e verifiquem se possuem aspectos de ocorrência. Essa função, acrescenta Deijaniro, pertenceria aos agentes. “O contrato é de um serviço de Call Center. A empresa cumpre essa parte. Mas caberia ao Estado contratar pessoas com o perfil do atendimento mais específico. Há um script a ser seguido e se os itens não forem seguidos não há atendimento”, completou.

O próximo passo é ouvir representantes do Estado. O promotor avisa que é provável a realização de uma audiência pública no dia 1º de março.

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