A superlotação, alega a ACP, tem possibilitado motins e fugas, além de gerar prejuízos à atividade policial. A promotora visitou pessoal às carceragens das delegacias e observou problemas na estrutura física. “As carceragens das Delegacias do Município de Nossa Senhora do Socorro (5ª, 7ª e 9ª) compartilham características em comum, quais sejam, a superlotação, a insalubridade, a probabilidade de transmissão de doenças, a ausência de área suficiente para banho de sol, além de estrutura física inadequada, ocasionando diversas fugas, freqüentemente divulgadas através dos meios de comunicação”, diz a ação. A promotora cita ainda como agravante, a fuga ocorrida nessa quarta-feira, 14, na 5ª Delegacia. Durante o dia, 14 presos evadiram-se do local. Para Cláudia Calmon, isso aconteceu por conta da superlotação e da falta de efetivo policial para a segurança das carceragens. Com informações da ASMP
O Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou uma ação civil pública (ACP) pedindo a interdição das carceragens das 5ª, 7ª e 9ª Delegacias Metropolitanas por falta de condições de funcionamento. A promotora Cláudia Calmon afirma na ação que o número de encarcerados nas delegacias é alarmante. Promotora Cláudia Calmon pede interdição das carceragens / Foto: Arquivo Infonet
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