Mulher mata amante com feijoada envenenada

O crime ocorreu na tarde de sábado, 29, na garagem de ônibus de turismo onde João trabalhava e que a procurada é dona. Próximo à hora do almoço, a mulher ofereceu uma feijoada ao amante, e disse que ela mesma o serviria. Após duas garfadas, João passou mal e a mulher fugiu. Os colegas de trabalho socorreram o motorista e o encaminharam ao Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).

Meia hora com a família

Após passar todo o final de semana internado, Chagas recebeu alta e, já em sua residência, no conjunto Eduardo Gomes, gravou em áudio o relato de tudo o que aconteceu, para que a família pudesse usar como prova. Meia hora após a gravação, ele passou mal novamente e morreu em casa, nos braços da esposa.

Segundo a família, o motivo do crime teria sido ganância, já que dias antes do ocorrido, o falecido havia conseguido provas de que tinha direito a metade do patrimônio da empresa que construiu junto à amante em 17 anos de relacionamento e sociedade. “Estava tudo em nome dela, só um ônibus que era dele”, conta Ìcaro.

Esposa sabia da traição

Questionada se ficou surpresa com o caso extraconjugal do marido, a esposa, cujo nome não será divulgado, revelou que sabia de toda a história, mas que não adiantava nada. “Ele era muito apaixonado por ela, mas era um bom pai, um bom companheiro. Tive que ir levando”, explica.

As provas contra a amante e a gravação de João Batista já estão em poder do delegado Cristiano Barreto, que está à frente das investigações. Os colegas de trabalho da vítima estão dispostos a testemunhar a favor da família do companheiro.

Por Glauco Vinícius e Carla Sousa