Mulheres do MST ocupam usina de Xingó

Elas pedem uma reunião com a Codevasf e o Incra (Foto: MST)

Mais de trezentas mulheres do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam na manhã desta terça-feira, 20, a portaria da Usina de Xingó, em Canindé do São Francisco.

Conforme a assessoria do MST em Sergipe, a ocupação foi realizada por trabalhadoras residem no perímetro irrigado do Jacaré Curituba, que solicitam uma audiência com representantes da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A assessoria informou que existe um impasse entre as duas instituições sobre a responsabilidade de gestão pelo perímetro irrigado, por isso as mulheres também solicitaram que a presença do Procurador Federal Dr. Ramiro Rockenbach nesta audiência, para que a responsabilidade seja documentada.

Ato nacional

O ato realizado em Xingó integra uma série de outras atividades realizadas pelo movimento que ocorrem em todo o país. De acordo com Gislene Reis, que faz parte da direção nacional do MST em Sergipe, o movimento no Estado aderiu a pauta nacional de luta contra a privatização da água. “Em Xingó foi feita a ocupação em defesa da água, para lembrar a luta das mulheres no mês de março e também pela reforma agrária”, explica.

Incra

O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de Comunicação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, mas não obtivemos êxito. Permanecemos à disposição através do (79) 2106-8000 e do jornalismo@infonet.com.br.

Codevasf

Nossa equipe também entrou em contato com a assessoria da Codevasf em Sergipe, que nos informou que a demanda se trata de uma pauta de responsabilidade federal. Nós entramos em contato através de email com a instituição, mas não obtivemos retorno até o fechamento desta matéria. Permanecemos à disposição através do (79) 2106-8000 ou do jornalismo@infonet.com.br.

Por Yago de Andrade e Victor Siqueira
Com informações do MST