Mulheres são presas em investigação do falso escritório de advocacia
Duas mulheres foram presas acusadas de participar de uma organização criminosa que agia praticando crimes em torno de um falso escritório de advocacia em Propriá. A prisão ocorreu em ação da Polícia Civil realizada na última sexta-feira, 1º, e divulgada nesta segunda-feira, 4.
Segundo a PC, as investigações identificaram também dois homens, um deles se passava por falso auditor fiscal e o outro por falso advogado. Os dois estão foragidos e agora estão na condição de indiciados pela Polícia Civil. As investigações continuam e novos indiciamentos e prisões ainda podem ocorrer.
Ainda de acordo com a polícia, o falso advogado estava cooptando valores em dinheiro e quando as vítimas não tinham eram ludibriadas a entregar até eletrodomésticos. “Estavam ainda as vítimas fazendo empréstimos e entregando cheques assinados sem valores. Os cheques das vítimas eram emitidos com altos valores e sem saldos foram sustados e também apreendidos”, informou o delegado Marcos Carvalho
Segundo o delegado, os prejuízos financeiros são de cerca de 100 mil reais, face a mais de cem contratos com indícios de fraude terem sido apreendidos, além de vasta documentação original de pessoas com prejuízos que podem chegar a milhões. Dois automóvel, oito celulares e mais de 40 documentos originais foram apreendidos e dez mil reais em equipamentos de informática restituídos às vítimas.
A Polícia Civil solicita que eventuais vítimas do grupo criminoso procurem à delegacia para registrar boletim de ocorrência. Informações e denúncias podem ser repassadas à polícia também por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo é garantido.
A OAB
Em nota divulgada nas rede sociais, a Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe informou que a Coordenação Estadual de Fiscalização da Atividade Profissional da Advocacia da OAB/SE recebeu a denúncia de um suposto crime de exercício irregular da advocacia no município de Propriá.
“Chegou ao conhecimento do presidente da Regional de Propriá e Região do Baixo São Francisco, Caíque Barreto, que algumas pessoas foram vítimas do suposto advogado e registraram a ocorrência na delegacia do município. Diante do exposto, o presidente da Coordenação Estadual de Fiscalização, Victor Medeiros, o secretário-geral, Diogo Reis, o membro da Comissão de Prerrogativas, Alisson Gabriel e o presidente da Regional do Baixo São Francisco, Caíque Barreto foram até a delegacia do município conversar com o delegado responsável para ter acesso aos Boletins de Ocorrências”, disse.
Com informações da Polícia Civil e da OAB
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