Museu do Mangue causa insegurança à população

Museu do mangue está temporariamente interditado (Fotos: Portal Infonet)

O Museu do Mangue situado no bairro Coroa do Meio está causando transtornos à população que residem no local e alega falta de estrutura do local. O local não oferece atrativo para a população da comunidade e turistas que visitam a cidade. Passando pelo local, o que se vê são vidros, portas e janelas quebradas, além de alguns objetos [gavetas e luminárias] jogados na praça onde se localiza o imóvel.

Em novembro do ano passado, a Secretaria do Meio Ambiente de Aracaju (Sema) interditou temporariamente o local em decorrência dos constantes ataques de 'organizações criminosas', que colocam em risco a integridade física dos servidores e visitantes.

No entendimento da moradora Tânia da Silva, o local está abandonado. “Aqui está abandonado e os marginais que estão tomando conta. Isso é direto e a qualquer horário. Era bom se tivesse guardas aqui. Tanto dinheiro investido e isso aqui é dinheiro jogado no mato. A insegurança também é grande e não podemos nem fazer caminhada aqui”, lamenta.

objetos estão sem estrutura

Já para José Sivaldo dos Santos, seria interessante se o local fosse utilizado como área de lazer. “O que vejo as pessoas comentando é que gente entra, leva as coisas e destroi aí. O local que foi feito para lazer, está destruído. Devia ter um restaurante e servir para o lazer das crianças”, conta.

Sema

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com o secretário do Meio Ambiente de Aracaju (Sema), Eduardo Matos, que esclareceu que o local foi fechado, pois alguns servidores que foram alocados para o local estavam sendo ameaçados por marginais.

Ainda segundo o secretário, a SEMA possui convênios com a Mamíferos Aquáticos, bem como uma universidade particular para desenvolver trabalhos ambientais, entretanto, o local não oferece segurança.

Sivaldo dos Santos diz que o local deveria servir para o lazer  Vidros foram quebrados

“Fizemos uma reunião em maio com a própria PM, SSP e a guarda e informamos que ali é uma questão de crime organizado. A guarda é para preservar o patrimônio público, mas também tem limites. os servidores não tem segurança porque a guarda é para proteger o patrimônio e precisa da atuação da polícia. Só posso fazer a reforma sobre a escolta permanente, porque se a gente colocar um fio no local, alguém leva”, esclarece o secretário.

SSP

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) que informou entranhar tal cobrança porque as instalações do município é de competência da Guarda Municipal. Esclareceu ainda que a Polícia Militar está fazendo o trabalho dela que é o policiamento ostensivo preventivo que é representada pela CPTur e sendo reforçada com o Getam e Radiopatrulha que também auxiliam a Companhia.

Por Aisla Vasconcelos