Não Pago faz ato contra consórcio do transporte público

Manifestantes ficaram em frente à Assembleia Legislativa (Fotos: Portal Infonet)

O Movimento Não Pago realizou um ato público na tarde desta quinta-feira, 29, em protesto a aprovação do consórcio intermunicipal de transporte público, votado pelos deputados em sessão plenária da última quarta-feira, 28, na Assembleia Legislativa. Os manifestantes interromperam o trânsito na Avenida Ivo do Prado e em seguida se mantiveram em frente à Assembleia Legislativa, onde tentaram protocolar um ofício contra a aprovação do consórcio, mas sem sucesso.

O movimento reprova o projeto acusando-o de ter sido regido de forma arbitrária, sigilosa, e, de descumprir o que demanda à lei de mobilidade urbana. “Esse consórcio vai totalmente de encontro ao que preza a lei da mobilidade urbana. Eles não ouviram a população na hora de decidir os termos, mas são justamente as pessoas que usam o transporte público que sabem quais os problemas e necessidades reais do sistema. Até para saber do consórcio, há dificuldade”, diz o coordenador do movimento, Flávio Marcel.

Flávio diz que projeto descumpre lei da mobilidade urbana

A proposta do movimento é que seja incluída no consórcio a opinião de diversos usuários do sistema de transporte público. Na visão do manifestante Gutierre Maynar, esse tipo de diálogo poderia ser intermediado por associações de bairros e até em audiência públicas com participação desses usuários. O Movimento protocolou na última terça-feira, 27, um ofício no Ministério Público Estadual contra a aprovação do consórcio. Na tentativa de registrar um novo ofício, desta vez na Assembleia Legislativa, os manifestantes não encontraram ninguém que o pudesse fazer na casa parlamentar.

Trânsito

Gutierre: diálogo com população deveria acontecer

Com o ato em via pública, o trânsito ficou intenso na Avenida Ivo do Prado. Viaturas da Guarda Municipal e Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) acompanharam a manifestação. O supervisor de trânsito da SMTT tentou convencer o movimento liberar a via, mas o máximo que conseguiu foi manter os manifestantes em frente à Assembleia, bloqueando ainda assim a Rua José de Faro. “Eles poderiam ter avisado sobre essa manifestação que discutiríamos uma logística para não atrapalhar tanto o trânsito, mas da forma que eles vieram a única coisa que se vê é uma confusão no trânsito feita por menos de 20 pessoas”, lamentou o agente Washigton.

Por Ícaro Novaes e Verlane Estácio

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