Não Pago promove ato após detenção de manifestantes

Manifestantes seguiram em direçaõ ao terminal do DIA (Fotos: Portal Infonet)

Na tarde desta segunda-feira, 21, a Frente em Defesa do Transporte Público e Mobilidade Urbana e o Movimento Não Pago promoveram mais um protesto contra o reajuste da tarifa de ônibus. Desta vez, a concentração do ato aconteceu no estacionamento do teatro Tobias Barreto, convocando mais participantes à mobilização. A manifestação é a primeira após o ato ocorrido na última sexta-feira, 17, quando sete adeptos do movimento foram detidos e levados à Delegacia Plantonista.

Segundo Flávio Marcel, coordenador de comunicação do movimento, o ato marca a persistência dos manifestantes frente à repressão da polícia. “Desde o ato da última sexta, sentimos que o movimento foi criminalizado, sobretudo na imprensa. Surgiram diversas versões da polícia, e pouco fomos ouvidos. Em compensação, criou-se uma grande repercussão e visibilidade, e o debate foi ampliado”, destaca.

Após a detenção dos sete manifestantes, seis foram liberados na mesma noite. O último entre os jovens detidos permaneceu na delegacia até a amanhã posterior, quando foi liberado mediante habeas corpus. “Como a tendência é que sejamos cada vez mais vistos com maus olhos, vamos panfletar e promover um ato pacífico”, diz Flávio, relembrando o último ato. Com cartazes e faixas, os manifestantes saíram do teatro rumo ao terminal do Distrito Industrial de Aracaju (DIA), seguindo pela avenida Adélia Franco e voltando pelo sentido contrário.

Ato incluiu panfletagem e diálogo pacífico

O coordenador afirma que não houve nenhuma oportunidade de diálogo desde o dia 13 de abril, quando os manifestantes ocuparam a sede da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). “No dia da ocupação, entregamos um documento e pressionamos a SMTT a se pronunciar minimamente. Até agora, não houve nenhuma resposta”, lembra.

Flávio expõe a intenção do movimento em ingressar com medidas jurídicas para questionar a contenção truculenta às manifestações. “Nosso intuito é que a partir de amanhã [22], entremos com uma ação através do Ministério Público. E até o final da semana vamos promover um novo ato no Centro para dar continuidade às denúncias”, conclui.

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