“Não tenho interesse nenhum em voltar ao comando. Meu tempo na corporação está quase efetivado, tenho apenas dois anos pela frente. Nesta denúncia não há picuinhas e nem ciúmes. Não queremos problemas com ninguém. O que há são informações técnicas e dados concretos de que existem na administração pessoas que não estão legitimadas à tarefa”, explica Péricles. Ainda de acordo com Paulo Márcio, cerca de 20 oficiais estariam na mesma situação. O documento apresentado hoje será entregue à Controladoria Geral do estado (CGE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SE), Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF-SE) e Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE). Coronel Pedroso rebate denúncia Em entrevista ao Portal Infonet no dia 11 de fevereiro de 2010, o comandante-geral da PM, coronel Pedroso, comentou o assunto. “Não li o artigo que foi publicado pelo delegado e provavelmente não vou ler porque é um assunto morto e encerrado que já foi resolvido no Supremo Tribunal Federal”, finaliza Pedroso.
Na manhã desta quarta-feira, 24, o coronel Péricles Menezes apresentou à imprensa o documento elaborado pelo delegado Paulo Márcio e ratificado pela Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe que questiona a nomeação do atual comandante da PM, Carlos Pedroso. Péricles ocupou o cargo durante anos, mas afirma que não tem pretensão de retornar ao posto.
Coronel Péricles
Para o delegado Paulo Márcio, Pedroso não poderia pertencer aos quadros da PM, muito menos ocupar o comando, porque o seu ingresso se deu de forma irregular sem concurso público. “A origem do problema se deu a partir de fevereiro de 1989, quando Oficiais da Polícia Militar, formado pelos chamados R-2 ingressaram nos quadros da PM sem passar pelo crivo do concurso público”, diz. Sargento Vieira acompanhou coronel Péricles durante entrevista
Pedroso
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