Negociação entre Governo e Movimento Polícia Unida não obtém avanços

Reunião da Mesa Permanente de Negociação aconteceu nesta quinta-feira, 21 ( Foto: Adepol)

Representantes do Movimento Polícia Unida participaram nesta quinta-feira, 21, da reunião da Mesa de Negociação do Governo do Estado com o secretário da Administração, Manuel Dernival Santos Neto. De acordo com o Movimento, o sentimento após a reunião é de frustração.

A reunião aconteceu para discutir o pleito da categoria e a expectativa era que houvesse uma evolução na pauta adicional de periculosidade, mas segundo o Movimento, isso não aconteceu, e os policiais civis, policiais militares e bombeiros militares saíram da reunião sem uma contraproposta do Governo.

O presidente da Adepol/SE, Isaque Cangussu, afirma que o Estado já tinha ciência de todas as informações e que as categorias esperavam iniciar de fato uma negociação. “A reunião propositiva não ocorreu. O que aconteceu foi mais uma reunião preliminar, semelhante a que tivemos com George Trindade. Deixamos claro que não discutiremos propostas diferentes para cada cargo da mesma instituição, ou entre policiais civis e militares, nem entre ativos e inativos”, diz o delegado.

Movimento Policia Unida entende que negociação não avançou (Foto: Adepol)

“O próprio governador, na casa da senadora Maria do Carmo, disse que as questões circunstancias estavam superadas e que o problema era de ordem financeira. Queremos encontrar, então, uma proposta viável do ponto de vista econômico. O que o governo pode pagar a partir de quando e de que forma”, completa.

Uma nova reunião, desta vez com o procurador-geral do Estado, Vinícius Oliveira, está agendada para o dia 26 de outubro.

SEAD

A informação da Secretaria de Estado da Administração (SEAD) é que o secretário está fazendo um acolhimento dos pleitos de todas as categorias de servidores para que seja feito um estudo de impacto financeiro, que será apresentado ao governador Belivaldo Chagas, para que possa ter uma compilação geral das reivindicações de todo o funcionalismo público.

Sobre a proposta do pagamento escalonado do adicional de periculosidade, o procurador-geral do Estado, Vinícius Oliveira, informou que em função da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), não poderá haver a migração de qualquer concessão para o próximo governo, tendo que ocorrer dentro do exercício de 2022.

Por Karla Pinheiro com informações da Adepol e da Sead

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