Norcon diz que busca diálogo sobre a Resina

Comunidade Resina, localizada em Brejoi Grande, à beira do Rio São Francisco
A construtora Norcon afirmou em entrevista na manhã dessa sexta-feira, 13, que só haverá o projeto de construção na região da Resina se houver um entendimento com a comunidade. Os proprietários da Construtora pediram o direito de resposta à matéria publicada pelo Portal Infonet na última quarta-feira, 15. A empresa afirma que o principal objetivo do investimento na região é o aumento do desenvolvimento humano na área.

O projeto na área da Resina, no município de Brejo Grande, faz parte de uma idéia maior, que engloba três propriedades compradas pela Norcon. Seriam três grandes complexos montados na área da foz do Rio São Francisco, na foz do Rio Vaza Barris e na praia do Abaís. “Nós ainda estamos trabalhando no projeto, por enquanto é tudo um sonho. O projeto físico deve ser montado por um escritório em Londres, para estar em acordo com normas internacionais”, explica um dos proprietários da Norcon, Tarcísio Teixeira.

Luís Teixeira (esq), e Tarcísio Teixeira, proprietários da Norcon
A idéia surgiu após uma visita de Luís Teixeira, também proprietário da empresa, à República Dominicana. O país prosperou na última década com complexos turísticos, destoando do país vizinho Haiti, considerado o país mais pobre da América Latina. “Quando eu vi a estrutura turística da República Dominicana, eu enxerguei aquilo em Sergipe”, diz Luís Teixeira.

Os proprietários afirmam que o complexo turístico pode elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Brejo Grande, atualmente o menor do estado. “Nós construiremos casas dignas para a população. Além de oferecer cursos de idiomas, e técnicos, com a Fundação Oviêdo Teixeira. O que nós queremos é a participação da comunidade porque ela também será valorizada nesse projeto”, complementa Tarcísio Teixeira.

“Quem quiser continuar na pesca continua, mas se os filhos não quiserem, vão ter outra opção. Eles vão deixar de morar em palhoças para ter uma moradia digna. A Fundação vai promover uma revolução social na região, que hoje não há. É um meio de futuro para toda a população do baixo São Francisco”, ressalta.

A empresa nega que tenha enviado pessoas armadas para ameaçar a população, motivo dos conflitos nos últimos meses. “Nós queremos a parceria da população. E sem um entendimento com a população nós não realizaremos o projeto”, diz Tarcísio Teixeira. Na semana que vem os representantes da empresa se reúnem com os moradores da Resina para assinarem um Termo de Convivência, no Ministério Público Federal.

Veja a fala dos proprietários da Norcon


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