O 3º Relatório de Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), divulgado nesta quarta-feira, 29, mostra que o Nordeste conseguiu melhorar alguns índices educacionais, mas continua sendo a região com menor percentual de jovens de 7 a 14 anos estudando. Apesar disso, a diferença entre o Nordeste e as regiões que registram o maior índice caiu de cerca de 20% para menos de 4% de 1992 a 2005. Na década de 90, a taxa de freqüência escolar do Nordeste era de 69,7%, enquanto a maior do país era de 88%, no Sudeste. Já em 2005, o percentual nordestino era de 92,4% e o mais elevado, de 95,9% (região Sul). O Brasil praticamente universalizou o acesso ao ensino entre os jovens de 7 a 14 anos, e também tem reduzido as desigualdades regionais, raciais e entre as áreas rurais e urbanas no que se refere à taxa de freqüência escolar. Em 1992, 87,5% dos brancos na faixa etária de 7 a 14 estavam na escola, contra 75,3% de pretos e pardos. Em 2005, essa diferença caiu para menos de dois pontos percentuais, com 95,5% dos brancos e 93,7% dos pretos e pardos na escola. Nas áreas rural e urbana, as desigualdades também recuaram. Passando de 66,5% a 92,5% o percentual de crianças com acesso ao ensino na zona rural. Na área urbana, passou de 86,2% para 95%. Embora tenha registrado avanços, o país ainda precisa superar alguns desafios, como assegurar que os brasileiros concluam o ensino fundamental, afirma o relatório. Universalizar a educação primária é um dos oito Objetivos de Desenvolvimento Milênio, lançados em 2000 durante a Cúpula do Milênio das Nações Unidas, com a adesão de 189 países, entre os quais o Brasil. Segundo o estudo, entre 1992 e 2005, a proporção de pessoas de 7 a 14 anos na escola passou de 81,4% para 94,5% em todo o país. Os dados utilizados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Fonte: Agência Brasil
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