Nota do Conselho de Medicina repercute

A propósito do incidente que culminou com a prisão do médico ginecologista Valter Andrade pelo soldado Everton Messias, na noite de sábado, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Sergipe divulgou ontem uma carta ao Governo do Estado, que causou enorme repercussão em toda sociedade, principalmente na Assembléia Legislativa. Depois de expor o que aconteceu na Maternidade Hildete Falcão Baptista, o Conselho de Medicina “exige” do Estado o que se segue:

1 – Pedido de desculpas à população e a classe médica pela agressão cometida contra o médico por um agente do Estado;

2 – Retirada imediata da presença desse policial do convívio com a sociedade com apuração e punição pela Corporação Militar;

3 – Indenização por danos morais e trauma psicológico ao médico, embora acredite que nunca será apagado da memória o fato lamentável ocorrido e que não se tem notícia de ter acontecido no Brasil coisa semelhante.

Segundo o documento, “caso estas três exigências não sejam cumpridas, o Conselho orienta desde já aos médicos de Sergipe que se abstenham ao máximo de atender aos policiais militares e seus familiares, orientando-os para o atendimento no Hospital da Polícia Militar, onde lá entre si se entendam. Que só efetuem atendimento a essa categoria em casos extremos que se caracterizem como risco de vida e que não venham a ser considerados como omissão de socorro”.

 

Por Ivan Valença

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