NOTAS PLENÁRIO

BRASÍLIA O governador João Alves Filho esteve em Brasília, sábado, para prestigiar a eleição do senador José Sarney como presidente do Congresso Nacional. João Alves ficou por lá e conversou com parlamentares. Retornou ontem às 11 horas e logo em seguida deu posse a Pedrinho Valadares na Secretaria de Turismo. MARIA A senadora Maria do Carmo Alves (PFL) também retornou, ontem, de Brasília, sem que houvesse tempo de reunir-se com o presidente do partido, Jorge Bornhausen. O encontro ficou para o dia 17, quando será decidida a posição do partido sobre a permanência de Maria do Carmo em Brasília. AVISO Mesmo sem entrar no assunto com Jorge Bornhausen, a senadora Maria do Carmo já foi alertada pelo líder do partido. José Agripino Maia: “Se a senhora tirar licença para ficar em Sergipe lembre-se que é provisória, porque se o partido precisar da senadora vai chamá-la”. Sinal de que o PFL quer D. Maria em Brasília. TRABALHO A senadora Maria do Carmo Alves disse que tem muita coisa a fazer neste momento de organização e que pensa em ficar no Estado. Também não pretende desatender a uma determinação do seu partido, caso precise de sua participação em Brasília. MUDANÇAS O secretário da Agricultura, Etélio Prado, deve assumir uma das diretorias do Banco do Estado. Já foi publicado edital convocando a sociedade a se manifestar. Quer saber se alguém tem alguma coisa contra sua indicação para participar do Banese, como exige o Banco Central. ESPECULA Já se começa a fazer especulação sobre a possibilidade de algum parlamentar ocupar a Pasta, como se tentou antes para manter Paixão em Brasília. Hoje se fala que o objetivo é tentar que o suplente Luiz Mitidieri (PFL) assuma uma vaga na Assembléia Legislativa. Até o momento não há confirmação. PREFEITURA O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda (PT), adiou para amanhã o anuncio das mudanças que fará em sua equipe de Governo. Ainda está encontrando dificuldades nas acomodações, mas a maioria dos nomes está praticamente confirmada. Será para valer… VETADO O advogado Wellington Mangueira (PPS) foi vetado, por setores da esquerda em Sergipe, para ocupar uma das diretorias da Codevasf no Estado. O veto surpreendeu a setores do partido, porque o PPS tem participação no Ministério Federal, através de Ciro Gomes. PISTOLAGEM O vereador Marcélio Bomfim (PMN) considera que é importante desvendar o crime de Joaldo Barbosa e de outros que foram bem encomendados. Entretanto, o mais importante, é conseguir meios de desbaratar a rede de pistolagem existente no Estado, porque se trata de um pessoal poderoso e que continua por trás do crime. FABIANO O deputado estadual Fabiano Oliveira (PPS) está sendo conversado por setores do partido, para que não se isole na sigla dentro da oposição e passe a apoiar o Governo João Alves Filho. O pessoal histórico do PPS está conversando com Fabiano, através de Margarida Rollemberg, que já integra seu gabinete. CAMPANHA A partir deste mês o PPS entra com uma campanha na televisão para tentar atrair mais pessoas a filiar-se ao partido. Vão participar a deputada Susana Azevedo, o advogado Wellington Mangueira, o secretário Ivan Paixão e a vice-governadora Marília Mandarino. JACKSON O deputado federal Jackson Barreto (PMN) vai continua no partido até que a nova Mesa Diretora decida sobre as siglas pequenas. Ele já comunicou à direção da legenda sobre a situação, mas também não quer sair do partido que lhe abriu as portas para filiação sem antes procurar todos os recursos. QUESTÃO DE ÉTICA Jackson Barreto considera que não é de bom caráter abandonar o partido pelo qual se elegeu na primeira oportunidade. Já conseguiu a participação de uma deputada, Lúcia Braga (PB), mas ainda não dá para vencer a lei da Barreira. Só vai para outro partido se não houver mais jeito. CABARÉ Uma autoridade importante do Governo levou um sopapo de um tenente da PM, em um cabaré da cidade, porque se envolveu em discussão para defender uma prostituta. Foi um Deus nos acuda, com o sujeito querendo provar que era autoridade, sem o tenente acreditar. A autoridade está processando o tenente em defesa da prostituta. Por Diógenes Brayner