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Técnicos da equipe de Espeleologia, Arqueologia e Paleontologia da FPI Sergipe encontraram fósseis de animais da megafauna no município de Gararu. O material foi localizado no sítio paleontológico já conhecido dos pesquisadores, o Sítio Elefante. A arqueóloga Railda Nascimento explica que o Sítio Elefante tem esse nome por ter sido o local de descoberta de fósseis de elefantes pré-históricos na década de 70.
Durante a fiscalização no Sítio Elefante, encontraram-se três fragmentos de fóssil. “Ainda não é possível saber a qual animal pertenciam os fósseis localizados”, relata Railda Nascimento. Os fósseis fora de contexto do sítio, localizados próximo à residência de um morador, foram recolhidos e serão entregues para guarda da Universidade Federal de Sergipe (UFS). “Quando chegamos, um cachorro estava brincando com um fragmento fóssil”, contou a arqueóloga. Outros fósseis foram encontrados em um tanque perto do sítio arqueológico Pedra do Diogo, também no município de Gararu. “Ao todo, foram descobertas 12 novas peças em Gararu”, completa.
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“Assim que o material foi identificado, a FPI comunicou a descoberta ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Iphan autorizou a coleta das peças que estavam fora de contexto”, explica a procuradora da República Lívia Tinôco. “Quanto às peças que foram encontradas ainda no contexto, foi feito aviso ao Iphan, e o instituto virá verificar o local”, completa a procuradora.
Pinturas rupestres
No mesmo município, a equipe visitou o povoado Genipatuba e, na localidade Mané Peba, monitoraram um abrigo sob rocha com pinturas rupestres, ainda não registrado pelo Iphan.
Ecoturismo
A região de Gararu possui vários abrigos sob rochas e sítios arqueológicos que potencializam o local para interesse turístico. Quando passaram pelo município, os técnicos da FPI/SE iniciaram diálogo com representantes da prefeitura sobre o tema. O coordenador da equipe, o espeleólogo Elias Silva, explica que é possível criar uma unidade de conservação que preserve o patrimônio e que permita visitação ordenada. “No entanto, para realizar a tarefa, é necessário o devido planejamento do uso turístico de modo sustentável”, ressalva o espeleólogo.
Fonte: Assessoria de Comunicação FPI/SE
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