Núcleo ‘Mulheres do Brasil’ realiza caminhada pelo fim da violência

A ação é coordenada pelo Comitê de Combate à Violência(Foto: Divulgação)

Com o lema “para mudar essa realidade, a gente precisa se mexer”, o Grupo Mulheres do Brasil realiza no próximo dia 8, em todo o país, a terceira caminhada pelo fim da violência contra a mulher. Em Aracaju, o evento ocorrerá no Parque da Sementeira, com concentração marcada para às 7h. A ação é coordenada pelo Comitê de Combate à Violência, mas conta com o engajamento de todos os demais comitês, bem como entidades e sociedade civil.

Além do Brasil, o evento acontece, também, em países da Europa onde já existem Núcleos do Mulheres do Brasil, com Portugal, Alemanha e França. “Será uma grande mobilização que colocará nas ruas a voz de pessoas de todos os gêneros, pedindo um basta aos índices vergonhosos da violência feminina”, disse a presidente do Grupo Mulheres do Brasil, a empresária Luiza Helena Trajano, ao citar que no país, a cada uma hora, 503 mulheres sofrem violência; e a cada 11 minutos, é registrado um estupro.

Para a psicóloga Claudia Soledade, que é uma das líderes do Núcleo em Sergipe, é preciso engajar e conscientizar as pessoas sobre esse problema que tem se tornado cada vez mais sério. “Domingo, homens e mulheres que já não toleram mais essa realidade devem estar vestidos com camisas laranja, que é a cor dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, uma iniciativa internacional que visa mobilizar toda a sociedade em torno desse propósito”, disse.

Outro viés da violência que chama a atenção é o feminicídio, homicídio qualificado em razão do gênero feminino. Esse tipo de crime cresceu uma média de 13%, este ano, comparando-se com 2018, segundo dados do relatório ‘Retrato da Violência’, lançado pela Rede de Observatórios, em Fortaleza, há duas semanas.

Em Sergipe 

De acordo com dados do 13º Anuário de Segurança Pública, divulgados em setembro passado, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Sergipe apresentou um crescimento da ordem de 163,9% nos casos de feminicídios. A taxa subiu de 0,5 para 1,4, entre 2018 e 2019. Esse aumento, segundo a Secretaria de Segurança Pública se deve ao fato do crime ter sido tipificado.

Fonte: assessoria de imprensa 

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