Número de suicídios no Estado é preocupante

No mês de setembro, 24 casos de suicídio foram registrados no Estado, de acordo com informações da Coordenadoria de Pesquisas e Estatísticas (Codepe). Os números foram coletados nas delegacias estaduais. Segundo o Codepe, no Instituto Médico Legal (IML), o suicídio é contabilizado como fato atípico. Segundo o site da SSP, no mesmo mês, foram 29 homicídios cometidos.

 

Isso significa que, em Sergipe, o suicídio é uma das principais causas de morte. Cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente morrem dessa maneira, fazendo mais vítimas do que as guerras e os homicídios somados, revela a Organização Mundial de Saúde (OMS). A estimativa é de que o número aumente para 1,5 milhão até 2020.

 

O ato costuma ser cometido mais por homens que por mulheres. Entretanto, as tentativas de suicídio são maiores entre as mulheres. A OMS revela que os homens lideram o índice de mortes pois utilizam métodos mais radicais como revólveres, venenos pesados e queda livre em prédios. O relatório da Organização aponta que tem havido um crescimento de comportamentos suicidas entre os jovens de 15 a 25 anos.

 

A Psicologia Social em geral associa as causas do suicídio à pobreza, o desemprego, à perda de um ente querido, discussões e problemas legais ou profissionais. “Uma história familiar de suicídio, bem como o abuso de álcool e drogas, e abuso sexual na infância, isolamento social e alguns problemas mentais, incluindo depressão e esquizofrenia, também podem desempenhar um papel no número de suicídios”, diz o relatório.

 

As taxas mais altas de suicídio estariam no Leste Europeu (Rússia e a Ucrânia) e as mais baixas na América Latina e alguns países asiáticos. De acordo com a Suicidologia (ciência que estuda o suicídio), quem pensa no ato raramente toma essa decisão de repente. Nos dias e nas horas antes das pessoas se matarem, normalmente há sintomas que indicam o suicídio. Um deles é o uso de expressões como “eu desisto”, “já não me importo mais” ou “estou pensando em terminar tudo”.

 

Além disso, outros sintomas também devem chamar atenção: a depressão, a indiferença, pressa em deixar os negócios em dia, doar coisas de estimação, abuso de drogas e bebidas alcoólicas e alteração brusca no modo de vida. Os especialistas lembram que o fato da pessoa estar com esses sintomas não quer dizer que vai necessariamente se matar, o que acontece é que ela se torna mais propensa ao suicídio.

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