O dia em que a terra tremeu em Sergipe

Um abalo sísmico de aproximadamente três segundo foi o suficiente para deixar moradores de cidades do Baixo São Francisco em pânico. Uns correram assustados para fora de suas casas, como boa parte dos moradores de Propriá, Telha e Amparo do São Francisco, ambas em Sergipe. Outros desmaiaram, como Judite Pereira, moradora do povoado São Brás, em Alagoas. As causas do tremor de terra, que, para muitos, acreditava-se ser o fim do mundo, anda são desconhecidas.

 

A Universidade Federal de Sergipe e a Defesa Civil estão fazendo primeiramente um levantamento, através de relatos dos moradores das cidades atingidas pelo abalo sísmico, para depois estudar os aspectos históricos da região, inclusive se houve outras ocorrências e o tipo de rochas dos locais afetados. O estudo total do “terremoto” que assolou algumas cidades de Sergipe e Alagoas só deve ser concluído no final do ano, segundo o professor do departamento de Geologia da UFS, Luís Carlos Fontes.

 

O tremor, que, em algumas cidades, aconteceu três vezes, durou poucos segundos. Seu epicentro foi registrado entre a cidade de Porto Real do Colégio, em Alagoas, e Propriá. Uma das hipóteses que estão sendo levantadas é que os abalos freqüentes (alguns podem estar acontecendo e não são perceptíveis pela população) podem ser os responsáveis pelo atual curso do rio São Francisco, que há milhares de anos tinha outro curso. O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) chegou a registrar o abalo sísmico ocorrido em Sergipe e Alagoas e o classificou como pequeno – 3,3 na Escala Richter.  O microterremoto aconteceu por volta das 23 horas do sábado.

 

Por Diego Bittencourt

Da Redação do Portal InfoNet

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