A Justiça determinou o fim de um serviço que existe em muitas cidades brasileiras, mas que nunca foi regulamentado. Trata-se do serviço de táxi executado por motoqueiros – os chamados moto-boys. Não se pode, em sã consciência, questionar a decisão judicial. Os moto-boys não prestam serviços com segurança. Além do que avançam sinais e não respeitam outras determinações do trânsito. Precisam andar em alta velocidade porque há pressa para atendimento aos clientes. Cobram barato – uma corrida raramente é superior a R$ 3,00 – o que, certamente, vai criar problemas para muitos. Mas, a Justiça poderia ser mais complacente. Por que, por exemplo, não exigir dos moto-taxis que o passageiro seja levado naquele bagageiro suplementar, à direita do motoqueiro, naturalmente que melhor adaptado? Por Ivan Valença