Se você gosta ou não, isto é outra história. De qualquer forma, prepare-se: o famigerado horário de verão está de volta. Terá, no episódio de agora, menos 14 dias no seu ativo, mas começa já, já. Em verdade, começa dia 8 de outubro, um domingo e vai até 18 de fevereiro,
outro domingo, quando já tiver passado o carnaval. O Governo Federal, para adoção do horário de verão, alega que precisa economizar energia. O ano passado esta economia não ultrapassou o 1 por cento do quilowatt consumido. Este ano deve ser a mesma coisa. Com um agravante: o país está com problema sério de energia. Dentro de pouco tempo, dois a três anos no máximo, a energia gerada no país não será suficiente. Este, aliás, é um dos problemas sérios para o país retomar o seu desenvolvimento. E aí vamos ter que encarar mesmo o racionamento.
O Governo Federal tem sido, aliás, muito imprevidente. Dentro de sua política recessiva, todas as obras públicas estão paradas. As ampliações das atuais usinas hidrelétricas também. Discute-se gastar algo em torno de três bilhões de reais para fazer a transposição das águas do S. Francisco, mas ninguém sabe quando todas as usinas do complexo hidrelétrico de Xingó estarão concluídas, funcionando normalmente, abastecendo norte e nordeste. De vez em quando, fala-se na instalação de novas usinas nucleares, mas as duas de Angra dos Reis levaram mais de 20 anos para produzir energia – e não se pode dizer, em sã consciência, que tenham sido um sucesso. Pretende-se instalar pequenas usinas para abastecimentos de regiões, mas mesmo este programa ainda não foi dado o ponta-pé inicial. Sergipe tem uma dessas termo-elétrica possivelmente em Carmopólis (mas certa vez o governador falou em Barra dos Coqueiros e Santo Amaro) mas, a não ser pelo sócio – a Energipe e sua holding – nada mais se sabe. O último que sair apague a luz…
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