O Conselho Seccional de Sergipe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE) analisou no início da semana, em sessão extraordinária, a evolução da dengue no Estado e constatou que a epidemia verificada em um expressivo número de municípios sergipanos, a doença já atinge 19 cidades, caracteriza-se como estado de calamidade pública.
A advogada Maria Angélica Rezende, coordenadora de Saúde Pública da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, fez um relatório minucioso sobre a situação dos hospitais públicos e privados do Estado e as deficiências no atendimento. Ela destacou os pontos críticos na rede de atendimento à saúde no Estado e ressaltou que faltaram ações de saúde públicas efetivas para o combate à doença.
De acordo com o relatório, as atividades ficaram resumidas a campanhas. “E campanha é bem diferente de ação. As campanhas são transitórias e as ações permanentes”, justificou a advogada.
Outra preocupação da OAB é com as estatísticas. Já que há denúncias que pacientes faleceram em decorrência da dengue, mas que foi declarado no atestado de óbtio pneumomia como causa mortis.
“A sociedade civil deve se unir com o objetivo de matar o mosquito e cobrar do Estado a implantação de ações de saúde publica eficientes com a finalidade de erradicar o mosquito da dengue”, comenta Henri Clay. “A omissão do poder público é criminosa. É uma vergonha que, em pleno século XXI, o cidadão ainda morra por causa do vírus da dengue”, enfatiza o presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade.
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