A secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), Ana Lúcia Menezes, disse que neste momento não tem como resolver a ocupação do Movimento dos Trabalhadores Urbanos (Motu) na área próxima à fábrica de tecidos Santista em Nossa Senhora do Socorro. Ela solicitou que os coordenadores do movimento procurem a Secretaria de Assistência Social do município de Socorro.
“O primeiro contato tem que ser com a secretaria municipal, para que as pessoas sejam cadastradas, e seja traçado o perfil social da comunidade. À Secretaria de Inclusão cabe controlar, supervisionar e talvez co-financiar uma ação com essas famílias”, explicou a secretaria na manhã de hoje, 25, durante a marcha dos trabalhadores rurais.
Galpão do Siqueira Campos onde membros do Motu estão abrigados
O Motu ocupou a área desde o dia 2 de maio. Segundo o movimento, são 92 famílias que estão desabrigadas e ocuparam a área de 145 hectares. As primeiras informações indicam que a área pertence à Torre Empreendimentos, que pediu a reintegração de posse das terras.
Aracaju
No mês de maio desse ano, membros do Motu invadiram um hotel em construção na orla de Atalaia. Após duas remoções, as famílias hoje estão abrigadas em um galpão da Prefeitura de Aracaju no bairro Siqueira Campos. Todos foram cadastrados em programas sociais do governo e do município, e esperam a construção das casas para ter moradia própria.