Operação da PF prende traficantes que atuavam em Sergipe

(Fotos: Ascom PF)

Após quatro meses de investigação, a Polícia Federal de Sergipe, com apoio da Polícia Federal de Rondônia, executou a “Operação Vilhena”, que desarticulou uma organização criminosa de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que atuava entre os dois estados. Na ação, foram presos João Cabral Batista Neto, conhecido como Lapa ou Nino; Gileno de Gouvea Carício Filho; Reynaldo José Guedes Fonseca e Weulison Oliveira.

O esquema de tráfico de cocaína ocorria com a aquisição da  droga  no  estado  de  Rondônia, em especial na cidade de Costa Marques, local onde João Cabral, o Lapa, era estabelecido.

Lapa era o responsável em adquirir a pasta base de cocaína e remeter para Sergipe, especialmente para a cidade de Estância, onde residiam os traficantes Gileno de Gouvêa e Reynaldo José, que distribuíam a droga. O grupo contava ainda com o apoio de Weulison Rodrigues de Oliveira, que tinha como função realizar o transporte da droga entre Rondônia e Sergipe.

Prisões
Reynaldo José foi preso em março em um lava-jato na cidade de Estância/SE, onde estava na posse de 10 quilogramas de pasta ocultos no automóvel Kia Soul com placas de Rondônia. Gileno de Gouvea, por sua vez, foi preso em maio, em flagrante, no município de Cristinápolis/SE. Ao tentar fugir da ação policial, o suspeito colidiu seu veículo em um poste. Na ocasião, Gileno portava cinco quilogramas de pasta base de cocaína.

Com as prisões dos traficantes sergipanos restou à Polícia Federal ir ao encalço do fornecedor de drogas do grupo criminoso, localizado no Estado de Rondônia.  A polícia solicitou decretação de prisões preventivas dos envolvidos em razão dos crimes de tráfico interestadual de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, e a Comarca de Estância/SE deferiu o pedido.

Antecedentes
João Cabral já possui antecedentes por tráfico de drogas nos estados de Pernambuco e Paraíba. Gileno de Gouvêa Carício Filho é foragido da Justiça da Paraíba pelo crime de latrocínio, pelo qual foi condenado a 21 anos, e também possui registros em  Sergipe, Paraíba e Goiás também pelo crime de tráfico de drogas.Reynaldo José também possui anotações criminais pelos crimes de tráfico de drogas nos estados de Sergipe e Goiás.

Com informações da Polícia Federal

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