Operação Oxóssi: não houve presos em Sergipe

Casa onde a polícia foi cumprir os mandados / Foto: Blog de Evenilson Santana
O mandado de prisão que iria ser cumprido em Sergipe por conta da operação da Polícia Federal denominada ‘Oxóssi’, acabou não sendo cumprido. José Luciano dos Santos, que possui residência em Itabaiana, deveria ser preso sob acusação de crime de venda e tráfico de animais silvestres, mas já se encontra detido desde dezembro do ano passado. Ele foi preso no Rio de janeiro por envolvimento em crimes da mesma natureza.

José Luciano participava da quadrilha denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por prática de tráfico de animais silvestres. Ele atuava retirando diversos tipos de animais da fauna sergipana e fornecendo para vendedores no Rio de janeiro. Em sua residência, a Polícia Federal de Sergipe também cumpriu mandado de busca e apreensão e foram encontrados documentos que compravam a prática dos crimes.

Durante a operação, que aconteceu em Sergipe, Pará, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro foram cumpridos 72 mandados de prisão. A operação conta com a participação da Interpol, pois há acusados de participarem da rede de tráfico internacional de animais em Portugal, Suíça e Republica Tcheca.

Operação Oxóssi

A operação da Polícia Federal foi deflagrada após investigação que começou em janeiro de 2008 e teve como base o comércio de animais silvestres na feira de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. De acordo com o procurador da República responsável pela investigação, Renato Machado, os detidos devem responder por caça ilegal com a agravante de que os animais estão em extinção e provinham de unidades de conservação. Outros crimes imputados são maus-tratos aos animais receptação e formação de quadrilha.

Pelo menos quatro policiais militares participavam da venda de animais, sendo que alguns tiveram a prisão preventiva decretada. Também havia a participação de funcionários de empresas de ônibus, que auxiliam os intermediários no transporte clandestino, intermunicipal ou interestadual, nos compartimentos de cargas.

Grande parte dos réus tem antecedentes em crimes ambientais, caçando há muito tempo, sendo este o principal motivo da decretação das prisões-preventivas. Alguns foram presos em flagrante durante a investigação e mesmo assim continuaram a praticar crimes depois de soltos.

Por Carla Sousa
Com informações do MPF

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