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Madrugada sem legistas no IML (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O operador de sonda da Petrobras José Luiz Antunes foi assassinado a tiros na Praça de Eventos na noite desta quinta-feira, 24. O acusado pelo crime foi identificado como Damião Batista dos Santos, 45, que teria sido localizado por equipes do Grupo de Ações Táticas do Interior da Polícia Militar (Gati) e da Rádio Patrulha e encaminhado à Delegacia Plantonista, onde foi autuado em flagrante delito por homicídio qualificado.
De acordo com informações do cabo Amintas Oliveira, da RP – que é cunhado da vítima, o acusado teria confessado o crime e disse que teria perdido a arma quando tentava fugir por um matagal, em Pirambu. O cabo informou que o operador de sonda José Luiz estava de folga e que, na tarde da quinta-feira, 23, saiu com amigos para a Praia de Pirambu, onde chegou a tomar algumas cervejas. “Estava ele, dois homens conhecidos dele e duas mulheres”, comentou o cabo.
O crime foi praticado por volta das 22h e o principal suspeito seria um destes supostos amigos. Os disparos da arma de fogo teriam ocorrido, segundo o cabo Amintas, no momento em que as duas mulheres saíram da mesa para pegar um telefone celular no carro do operador de sonda e quando o outro amigo seguiu para o balcão para pegar mais uma cerveja.
A motivação do crime não está esclarecida. “E ninguém sabe como aconteceu porque não aconteceu nenhuma discussão”, observou o policial, cunhado da vítima que também estava de folga e soube da ocorrência por meio de um telefonema que recebeu de familiares da vítima. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública, o acusado se defendeu alegando que houve desentendimento com a vítima, seguida de uma discussão. O cabo Amintas descarta a possibilidade de discussão entre vítima e o agressor e levanta a suspeita de um crime de mando.
O operador de sonda morreu no local do crime e o corpo chegou ao Instituto Médico Legal (IML) aos 55 minutos da madrugada desta sexta-feira, 24. A família permanece no IML aguardando a liberação do corpo. O cabo Amintas reclamou da morosidade para a conclusão do exame cadavérico e a consequente liberação do corpo, informando que no momento em que o corpo chegou não havia legistas na instituição, apesar de estar prevista na escala a presença do profissional naquele horário.
A assessoria de imprensa da SSP informou que o legista de plantão foi surpreendido com o problema pessoal e teve que se ausentar do plantão. Segundo a assessoria, no momento que o legista saiu, ainda na noite da quinta-feira, 23, não havia corpos para ser examinados. Quando os corpos chegaram, na madrugada desta sexta-feira, 24, segundo a assessoria da SSP, o plantonista não teve condições de retornar ao IML e os exames dos corpos começaram a ser feitos pela manhã com um outro plantonista.
Por Cássia Santana
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