Orlinha permanece sem estrutura e prazos para nova obra

Tábuas e calçadas quebradas são problemas relatados (Foto: Portal Infonet)

Comerciantes do local relatam problemas (Foto: Portal Infonet)

Tábuas, calçadas, e brinquedos quebrados, quiosques pichados e uma sensação de insegurança. Assim está a situação de um dos principais pontos turísticos da capital sergipana, a Orlinha do bairro Industrial. Moradores e comerciantes que frequentam o local diariamente relatam os problemas e esperam soluções por parte dos órgãos competentes.

Tiago Santos, 22 anos, atualmente sobrevive da pesca e frequenta quase diariamente o espaço. Segundo ele, o local não passa por uma manutenção há muito tempo, e problemas estruturais dificultam a passagem das pessoas. “Aqui é arriscado você cair quando passa. Uma moça quase caía dentro da maré essa semana”, relata. “A iluminação cai a todo momento a noite e o telhado dos quiosques estão quase caindo na cabeça das pessoas”, completa.

Ponto turístico de destaque em Aracaju, o Centro de Artesanato Chica Chaves, localizado no centro da Orlinha, também passa por problemas estruturais. Os comerciantes explicam que o espaço tem sido pouco frequentado nos últimos anos, e muito disso se dá por conta das péssimas condições em que a Orla se encontra.

Há 12 anos com um box no Centro de Artesanato, a comerciante Denise Pereira, 49, lamenta a falta de manutenção no local. “A orlinha está toda destruída. Quem é que vai visitar uma orla sem segurança? Nós estamos isolados do mundo”, pensa.

Reformas

Atualmente, a manutenção da Orlinha está sob responsabilidade do Governo do Estado. Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado do Turismo (Setur),o Governo está elaborando um projeto de reforma para o local. “A Prefeitura de Aracaju solicitou a reforma no espaço e nós estamos iniciando o processo de elaboração do projeto”, explica. Segundo a assessoria, ainda não há previsão para início das obras.

Segurança

Um dos principais problemas relatados pelas pessoas que frequentam o espaço é a questão da insegurança. Segundo eles, os assaltos acontecem quase sempre, e a inatividade do posto da Guarda Municipal contribui para isso. A artesã Letícia Alves, 60, também trabalha no Centro de Artesanato e conta que convive diariamente com a violência na Orlinha. “Se a gente sai na porta, a gente só vê assalto. Vivemos com medo”, detalha.

Segundo a assessoria da Guarda Municipal, “as rondas com viaturas permanecem na região, mas o funcionamento do posto foi suspenso há muito tempo porque o local se tornou inseguro para os próprios guardiões”, explica. Ainda segundo a assessoria a atual política da GM é de retirar aos poucos todos os postos físicos da cidade e aumentar o número de viaturas nas ruas, “para alcançar o máximo de espaços possíveis na cidade”, afirma.

Por Yago de Andrade e Raquel Almeida

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