Orlinha Pôr do Sol: comunidade clama manutenção

Píer interditado: prejuízos para marinheiros (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

A interdição do píer da Orlinha Por do Sol e a degradação da passarela de madeira estão trazendo grandes prejuízos para marinheiros que oferecem passeios turísticos pelo estuário do rio Vaza Barris. Falta iluminação e até segurança na passarela, onde os turistas enfrentam madeiras em falso e pregos espalhados no local, aumentando os riscos de acidente.

Os marinheiros reclamam da situação, que eles classificam como descaso do poder público. “Eles [a Prefeitura de Aracaju] interditaram o píer em fevereiro e até hoje não fizeram nada nem deixaram uma alternativa para a gente fazer o embarque e desembarque dos clientes”, comenta o marinheiro José Admilson da Silva.

O marinheiro David Conceição contabiliza grandes perdas nos negócios. “Perdemos 50% dos clientes por causa disso”, observa. “Estamos sem condições de trabalhar”, complementa. “Nada mais me surpreende nem espero mais nada porque só tem promessa”, comenta Josiano Brito Santos, outro marinheiro penalizado com a interdição do píer e com o a precariedade da estrutura da Orlinha Por do Sol.

Pregos enferrujados são facilmente encontrados na estrutura

Para não aumentar os prejuízos, os próprios marinheiros improvisaram uma rampa com escada produzida com troncos de coqueiros para facilitar o embarque e desembarque de passageiros nas proximidades do píer. “Mas a Marinha não queria deixar. A gente conversou e eles [a equipe da Marinha] compreenderam nossa situação e liberou”, conta Genilson Brito, conhecido como Prego.

Licitação

A assessoria de imprensa da Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) informou que a Prefeitura de Aracaju concluiu o termo de referência e deverá, nos próximos dez dias, publicar edital de licitação para contratação do projeto de recuperação do píer.

O projeto, segundo a assessoria, apontará as necessidades para que as providências sejam adotadas.

Madeiras soltas e com buracos: riscos de acidente

Quanto à manutenção da passarela, a assessoria de imprensa da Emurb informou que em Aracaju não foi encontrada a madeira ideal para fazer os reparos necessários. A Emurb pretende, segundo a assessoria, fazer os reparos assim que a madeira chegar na capital.

Por Cássia Santana

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