Os benefícios da readaptação nos call centers

Leila já teve problemas com o serviço
A secretária Leila Cristine freqüentemente precisa resolver pendências com algumas prestadoras de serviços via telefone. Porém, a aparente praticidade torna-se um teste à paciência da moça. “Já fiquei uma hora e meia aguardando atendimento. O pior é que se passa muito tempo na chamada e muitas vezes não se resolve nada”, reclama.

Mas o decreto número 6523/2008 promete melhorar a relação entre consumidor e call centers. Isso porque a partir de 1º de dezembro, todas as empresas que possuem Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) terão que fazer várias adaptações em seu sistema, como reduzir o tempo de espera para um minuto, no máximo.

“Vai melhorar a relação entre cliente e empresa”, acredita Euza
Bom para o consumidor   

As novas normas abrigam outros pontos favoráveis ao cliente. Os SACs terão que funcionar 24 horas, o menu inicial deverá conter uma opção que proporcione o contato direto com o atendente e o melhor: as prestadoras do serviço em questão terão que resolver o problema em, no máximo, cinco dias úteis.

Para a promotora de Direito do Consumidor, Euza Missano, a readaptação dos call centers é uma vitória para o consumidor brasileiro. “Representa uma melhor relação entre cliente e empresa, no qual o primeiro poderá resolver tudo pelo telefone de forma mais rápida e sem o incômodo da famosa musiquinha”, comenta.

Gilsa fala sobre benefícios das novas normas
O Ministério Público Estadual (MPE) já está promovendo articulações para que esta nova portaria seja garantida, segundo Euza. “O MP integra o conjunto de órgãos de proteção ao consumidor e, com certeza, estaremos firmes na fiscalização do cumprimento dessas normas”, declara.

Procon na fiscalização

Outra instituição inserida no conjunto citado por Missano é o Procon/SE, que já preparou as empresas do Estado para as reformulações no atendimento. “Esta semana foi distribuído um questionário que vai mostrar quais call centers sergipanos estão preparados para isso”, conta Gilsa Brito, diretora do serviço.

O atendimento será mais rápido e sem a irritante música de espera
O Procon e os juizados especializados também ganharão com as novas normas, como informa Gilsa. “Pela dificuldade em resolver junto à prestadora, o cidadão nos procura. Agora a tendência é diminuir a demanda, até porque as empresas também serão obrigadas a oferecer gratuidade em todas as chamadas, inclusive as originadas de celular”, explica.

Não pedir para que o cliente digite dados como CPF e RG é outra medida que os call centers terão que adotar. O cidadão que precisa do serviço torce para que a partir de 1º dezembro, o famoso “aguarde um instante” seja apenas um instante mesmo.

Por Glauco Vinícius e Carla Sousa

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