Com tanta coisa mudando, os costumes não poderiam fugir às regras. Com os índices de violência aumentando notadamente no cotidiano, são poucas as pessoas e poucos os lugares da cidade em que os vizinhos sentam em suas cadeiras nas calçadas no fim do dia para conversar sobre o noticiário, ver as crianças brincando, se é que as crianças ainda brincam na rua.
Menos ainda são os que passam o São João em suas casas, com fogueiras na porta, as meninas com seus vestidos rendados, os meninos com suas calças de retalho e com bigodes e costeletas pintados com o lápis de olho da mãe (e ainda pintavam os dentes!), os adultos assando milho na fogueira, soltando pistolão. Não se vêem mais “arraias” como o da Rua Dom Bosco; o da Rua de São João ainda resiste bravamente. Tempos que se vão.
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