Pablo Vasconcelos disse em seu depoimento no Segundo Tribunal de Júri do Fórum Gumersindo Bessa na tarde desta terça-feira, 31 ter matado a ex-companheira Marley Dias e querer pagar pelo que fez. A defesa foi feita em cima de uma pena proporcional com base em provas de que o casal conversava por MSN e que nas conversas, a vítima era quem atraia o réu para que houvesse encontros. Plablo durante o julgamento
Os advogados Mateus e Evânio Moura afirmaram que o réu nunca negou o fato de ter atirado na vítima na casa em um condomínio no Mosqueiro. Em momentos do depoimento, Pablo Vasconcelos chorou muito e garantiu ter desferido o tiro a um metro de distância. Para o promotor Alonso Gomes,
o depoimento do réu cai por terra, por conta do laudo do IML, onde consta que o tiro foi à queima roupa. Pais do réu acompanham julgamento
O julgamento iniciado pouco depois das 9h ainda prossegue com a tréplica dos advogados. Em seguida os sete jurados irão votar. A previsão é de que a sentença seja proferida pela juíza da 8ª Vara Criminal, Aidil Oliveira Teixeira, por volta das 21h30.
Os pais de Marley, parentes e amigos continuam na platéia, assim como os pais e parentes de Pablo. O momento é de angústia e aumento de tensão entre as duas famílias por conta da proximidade do encerramento do julgamento. O pai da vítima, Antônio Macedo conversou com a reportagem do Portal Infonet, afirmando que não existe
Promotor Alonso Gomes |
pena para o crime em que foi tirada a vida de sua filha. “Se a pena pudesse ser de 100 anos, eu lutaria para que fosse de 120”.
A mãe de Marley, Ana Adélia e os pais de Pablo, Sérgio e Rosana Vasconcelos não quiseram falar. Mãe da vítima e pai do réu disseram que ao final do julgamento poderão se pronunciar.
Por Aldaci de Souza
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