Papai Noel está em falta no mercado de trabalho

Empresas às vezes dispõem de apenas  uma pessoa para o trabalho
Encontrar pessoas para trabalhar como Papai Noel não é uma tarefa fácil para agências de promoções de eventos. Com a proximidade dos festejos natalinos, um grande número de empresas do comércio antecipam o clima da época e investem na manutenção da figura do ‘bom velhinho’.

De acordo com Cândida Tavares, diretora comercial da Auê Produções, há no Estado uma escassez de pessoas com perfil que se enquadre na figura do Papai Noel. “Fizemos uma seleção, mas foi um fracasso. Dentre os cinqüenta que apareceram, nenhum estava apto: ou era magro demais, ou não sabia lidar com crianças”, diz.

Ela acrescenta que dispõe apenas de um senhor que faz o trabalho, mas a depender da demanda os promotores que pertencem ao quadro de funcionários assumem o papel. “A gente acaba caracterizando com enchimento”, revela.

Um dos principais requisitos é gostar de lidar com crianças

O trabalho pode ser uma oportunidade para quem deseja uma renda extra nesta época. As atividades mesclam as mais tradicionais, como entreter crianças, a desfiles em mini-trios, com distribuição de brindes e presentes, em supermercados, lojas, etc. Muitas dessas ações começam no início de dezembro e podem render cachês de R$ 100 a R$ 120 por dia.

Na Ah! Produções, a diretora administrativa Daniela Prado revela que, apesar de não ter nenhuma ação com Papai Noel este ano, sentiu dificuldades em 2008, quando a agência precisou de um. “A dificuldade maior é encontrar alguém que aparente ter mais idade. Nós temos um cadastro de animadores que ajuda. Quando surge alguém que serve para o papel, a gente arquiva o contato”, conta. Ela diz que por um trabalho de duas horas, o Papai Noel pode ganhar entre R$ 80 e R$ 100.

Shopping

No Shopping Jardins, de acordo com a assessora de imprensa Ana Paula Caldas, é feita uma seleção com abertura de vagas, processo que começa em setembro. Apesar de já possuir alguns contatos, ela também reconhece que a tarefa não é fácil. “Em outros lugares, há até filas quando começam a selecionar. A gente acaba contando sempre com o que fez o papel no ano anterior”, conta.

Ela também aponta no perfil uma das dificuldades. “Principalmente tem que ter paciência com criança, ser simpático e estar mais ‘cheinho’”, descreve. Ela diz não saber do valor que é pago, pois a negociação é feita diretamente com o departamento de marketing do shopping. Lá, o trabalho começou no dia 16 deste mês e vai até 24 de dezembro.

Por Diógenes de Souza e Raquel Almeida

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