Parada LGBTQ+ de Sergipe abordará conscientização contra intolerância

O tema da Parada deste ano será “50 anos da Revolução Stonewall” (foto: pixabay)

Prevista para acontecer no dia 25 de agosto, na Orla de Atalaia, a 18ª parada Parada LGBTQ+ será marcada por protestos contra à intolerância e o preconceito. Segundo Marcelo Lima, que integra a organização do evento, a ideia é continuar oferecendo à manifestação um importante espaço de resistência e visibilidade das lutas pelos direitos das minorias. O tema da Parada deste ano será “50 anos da Revolução Stonewall”.

Marcelo Lima, que integra a organização do evento (Foto: Portal Infonet)

Marcelo Lima lembra que a Parada deste ano em Sergipe será de dupla comemoração. “Essa Parada será mais que importante. Primeiro, porque nós estamos completando 18 anos de manifestação em Sergipe. E segundo, porque neste ano se comemora os 50 anos da revolução de Stonewall”, resume. A revolução citada por ele aconteceu em 1969 em Nova York, nos Estados Unidos, quando policiais nova-iorquinos invadiram o bar Stonewell e agiram de maneira repressiva e violenta contra pessoas da comunidade LGBT da época.

A partir de então, várias manifestações surgiram em protesto contra a maneira truculenta que as minorias foram tratadas. Os motins da época são até hoje lembrados como o marco histórico de lutas e manifestações da comunidade LGBTQ+ contra o preconceito. Para Marcelo, esse acontecimento sintetiza a importância da realização da parada. “Ela busca conscientizar as pessoas da importância de se respeitar a orientação sexual do outro. É um grito de protesto, de consciência”, explica.

Ainda segundo ele, o evento não pode se distanciar do seu lado político no tocante à cobrança por leis que garantam punições rígidas contra ações de preconceito e violência. “Recentemente tivemos uma conquista no STF. Agora LGBTefobia é crime. É bom que as pessoas saibam da importância dessa conquista, assim como foi importante o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo”, afirma. Apesar dessas conquistas, contudo, Marcelo reitera que há sempre motivos para lutar. “A gente não pode retroceder. Precisamos lutar para não perder o que conquistamos e continuar a lutar por mais igualdade”, destaca.

por João Paulo Schneider 

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