Parlamentar diz que funcionários da Deso recebem altos salários na Seed

A deputada estadual Ana Lúcia, PT, denunciou, ontem, uma relação com sete funcionários da Deso, à disposição da Secretaria de Estado da Educação – Seed -, que recebem não apenas o vencimento da Companhia de Saneamento, mas também gratificações da Educação. A folha de pagamento desses funcionários já chegou a atingir o montante de R$ 75.519,15.


A média dos salários pagos aos professores da rede estadual está em cerca de R$ 270,00. Ao mesmo tempo, a Seed possui em seu quadro funcional pessoas que estão qualificadas para exercer as mesmas funções que os funcionários à disposição exerciam. “Como se justificar contenção de gastos, pagando-se altos salários?”, questionou Ana Lúcia.

 

De acordo com o oficio de número 0276/04-PR, de 24 de maio de 2004, lido por Ana Lúcia, o presidente da Deso, Vitor Mandarino, encaminhou ao ex-secretário de Educação, Gilmar Mendes, um anexo com o demonstrativo de pagamento desses funcionários. Para a deputada, não existe ilegalidade aparente, porém, os valores pagos pela Seed são estranhos.

 

A Deso – César Cabral, assessor de comunicação da Deso, disse ao Portal InfoNet que estaria conversando com o presidente do órgão para prestar mais informações sobre o assunto, porém, explicou que é possível que haja mais funcionários, além dos sete,  a disposição de outras Secretarias.

 

O assessor disse que, normalmente, o órgão que recebe os funcionários é responsável pelo pagamento dos salários. Porém, neste caso, até que a Seed assumisse o pagamento dos vencimentos, acrescidos das “obrigações sociais”, conforme disse César, o órgão de origem continua a pagar os salários e depois é ressarcido pela Secretaria de destino. “Nem sempre aquele valor que é correspondente é o valor exatamente do salário”, disse ele.

 

Após o pronunciamento de Ana Lúcia, o deputado estadual Gilmar Carvalho, PV, lembrou que Gilmar Mendes, quando secretário de Educação, levou funcionários da Deso para a Educação, com salários em torno de R$ 13 mil, porém, trabalhou para que houvesse corte no ponto dos salários dos professores, por não concordar com a greve do Magistério.

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